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27 de abril Dia da Empregada Doméstica, categoria não acha motivos para comemorar

Já se passaram dois anos desde que a PEC das Domésticas foi promulgada e garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria. No entanto, sete dos benefícios permanecem em aberto, à espera da regulamentação
Elas estão presentes na maioria das casas, desempenham um papel essencial e de extrema confiança para os patrões. Porém, no Dia da Empregada Doméstica, celebrado hoje,  27 de abril, a categoria ainda não acha motivos para comemorar a data. Já se passaram dois anos desde que a Proposta de Emenda à Constituição, chamada PEC das Domésticas, foi promulgada e garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria. No entanto, sete dos benefícios permanecem em aberto, à espera da regulamentação: indenização em demissões sem justa causa; recolhimento do FGTS; salário-família; adicional noturno; auxílio-creche; seguro-desemprego e; seguro contra acidente de trabalho.
No dia 17 de março, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei complementar (PLP 302/13), da PEC das Domésticas. O projeto já foi encaminhado para o Senado, tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e está sob análise da relatora, a senadora Ana Amélia (PP-RS). Segundo a assessoria de imprensa da parlamentar, o relatório já está em fase de finalização e deve ser entregue até a próxima sexta-feira à Comissão.  Depois disso, o presidente da CAS, senador Edson Lobão  (PMDB-MA) marcará o dia em que o PLP 302/13 irá para votação em plenário. Se aprovado, vai para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Na opinião de Cláudio Alberto da Silva, 52 anos, motorista de uma família da Asa Norte, a situação dos empregados domésticos só vai ficar 100% depois que o Senado aprovar o restante dos direitos trabalhistas. “Não vou negar que alguns benefícios melhoraram nosso trabalho. Mas acho que somos profissionais como quaisquer outros. Então, é preciso que tenhamos todos os direitos trabalhistas estabelecidos pela CLT”, analisa.
Sonho da casa própria
Para o motorista Manoel Cunha, 46 anos, a PEC das Domésticas melhorou em 50% sua situação trabalhista, mas é essencial que os outros direitos sejam aprovados e tornados obrigatórios por lei. “Nossa classe merece e luta pelo recolhimento do FGTS. Trabalho há 20 anos como empregado doméstico, em casa de família e nunca recebi  Fundo de Garantia. Enquanto isso não se tornar lei e  não for obrigatório, nós não receberemos”, avalia.
Segundo ele, a classe trabalhadora enfrenta dificuldades na hora de comprar um imóvel. “A maior dificuldade que os empregados domésticos têm é a falta de contracheque e de recolhimento do FGTS. A categoria recebe salários maiores que muitos empregados por aí, mas, como não temos contracheque e nem FGTS, não podemos comprar uma casa, por exemplo. Somos invisíveis diante do sistema financeiro habitacional. O motorista acredita que o pagamento do FGTS deveria ser uma maneira de reconhecer o trabalho e dedicação do empregado.
O  especialista em emprego doméstico e fundador do Instituto Doméstica Legal, Mario Avelino, defende que o PLC 302/13 não acarretará  prejuízo para o empregador. “Só vai pesar no orçamento dos patrões se ele tiver empregados noturnos, porque o impacto maior mesmo é só o pagamento do FGTS. Os outros benefícios serão pagos pelo tesouro. Por isso, a expectativa é que o projeto seja aprovado e regulamentado até o final de maio”, afirma.
Carga horária agora é mais respeitada
Leda Martins, 37 anos, empregada doméstica, reconhece que ocorreram algumas melhorias para a categoria depois que a PEC das Domésticas foi aprovada. Porém, não tem muita esperança que os outros direitos trabalhistas sejam aprovados ainda esse semestre. “Agora que nossa jornada é de oito horas, melhorou muito.  Já passei por situações de exigirem que eu ficasse mais de dez horas seguidas no trabalho e, como eu precisava, não podia recusar. Mas não tenho muita fé que o Senado vai aprovar os outros direitos da gente. Já tem dois anos que estão enrolando”, afirma.
O PLP 302/13, aprovado na Câmara e que depende da aprovação do Senado, determina que a jornada de trabalho do empregado doméstico seja de oito horas por dia ou 44 horas semanais. Caso passe do combinado, o patrão terá que pagar 50% de hora extra ou compensar com folga, num prazo de até três meses.  O empregado doméstico também poderá trabalhar 12 horas seguidas, desde que tenha folga depois de 36 horas.
Além disso, o recolhimento de 8% do FGTS, que hoje é facultativo, passará a ser obrigatório. Se o empregado for demitido sem justa causa, o patrão terá que pagar uma multa de 40% sobre o saldo da conta do FGTS. Patrões continuarão pagando 12% de INSS. Já o trabalhador vai pagar entre 8% e 11%, de acordo com a faixa salarial.
Patrões procuram se adaptar
A médica Mariana Ruback, 36 anos, tem duas empregadas em sua casa e, desde a contratação, sempre pagou todos os direitos trabalhistas. “Acho justo e merecido o empregado doméstico receber todos os direitos. Por isso, quando contratei minhas empregadas, assinei a carteira e faço questão de recolher o FGTS delas. Elas desempenham um papel importantíssimo na minha vida. Procuro oferecer o melhor conforto para elas. Apesar de pesar um pouco no orçamento, prefiro abrir mão de outras coisas do que ficar sem o trabalho delas”, conta. Mariana tem uma empregada há quatro anos e meio e uma babá há cerca de um ano.
Gracia Cantanhede, 62, advogada, tem duas empregadas e sempre as manteve na legalidade. “Minhas duas secretárias do lar trabalham com a carteira assinada e têm todos os direitos assegurados. Uma está comigo há mais de 20 anos e está quase se aposentando, a outra me acompanha há 11 anos. Acho que realmente o empregado doméstico deve receber como outros trabalhadores e o patrão tem que arcar com os custos, nada mais justo. Um empregado mais valorizado se torna mais satisfeito e a relação no dia a dia fica bem melhor”, destaca. Gracia diz que  está aguardando a aprovação do projeto complementar da PEC das Domésticas para começar a pagar o FGTS de suas colaboradoras.
De acordo com Antônio Ferreira Barros, fundador do Sindicato dos  Trabalhadores Domésticos do Distrito Federal e das Cidades do Entorno, a instituição sindical tem pressionado os parlamentares para que o projeto seja aprovado logo. Na análise dele, o setor não sofrerá com o desemprego caso os outros direitos sejam aprovados. “Qualquer direito é bem-vindo para os empregados domésticos. Apesar de ter tido um número de demissões altas quando a PEC das Domésticas foi aprovada, hoje as contratações já estão normalizadas. Os patrões perceberam que não dá para ficar sem os empregados”, acredita.

ESPERIÊNCIA

                                                  BOM DIA !

 FALO COM EXPERIÊNCIA,CÂNCER ASSUSTA SEMPRE, SABER QUE VC VAI TER QUE  SER MAIS FORTE DO QUE VOCÊ JÁ É , O SUCESSO DEPENDE MUITO MAIS DE VOCÊ,EU TIVE CÂNCER DE OVÁRIO E NA HORA SENTI UM MEDO ENORME ,SUMIU O CHÃO EM BAIXO DOS PÉS ,CHOREI BASTANTE E FALEI CHEGA AGORA, A LUTA É POR VIDA E EU QUERO VIVER E VOU VIVER,OPEREI ,FIZ O TRATAMENTO EU ATÉ NÃO LEMBRAVA O QUE TAVA TRATANDO ,MAIS SIM QUE ESTAVA E PONTO,FIQUEI EM TRATAMENTO 5 ANOS E HOJE TEM 14 ANOS QUE VENCI ,PASSEI A DA MAIS VALOR A VIDA ,AGORA TENHO MAIS QUALIDADE QUE ANTES ,ESSE É O MOTIVO QUE FALO TANTO EM SAÚDE DA MULHER ,POR FORA PERFEITA MAIS POR DENTRO ?,BUSQUE PEDIR AO SEU MÉDICO EXAMES COMPLETOS ,VAI FAZER MAMOGRAFIA PEDE  TAMBÉM A  ULTRA ,FEZ PAPA NICOLAU ,PEDE ULTRA,UM EXAME COMPLETA O OUTRO SE EU TIVESSE ALGUÉM QUE ME DISSESSE ISSO PODERIA TER EVITADO TANTA DOR ,

NÃO SE DESCUIDE FIQUE ALERTA PRA TODA E QUALQUER MUDANÇA .


                                CÂNCER

O que é câncer e quais são alguns de seus tipos mais comuns?
O corpo humano contém trilhões de células agrupadas para formarem tecidos e órgãos. A maioria das células normais crescem, se reproduzem e morrem em reposta a sinais externos e internos do organismo. Se esses processos ocorrem de modo equilibrado e de forma ordenada, o corpo permanece saudável executando suas funções normais. No entanto, uma célula normal pode sofrer uma alteração no material genético (DNA), passando a ser uma célula mutada. Se não for combatida pelo próprio organismo, pode se dividir de maneira desordenada e dar origem a um tumor ou neoplasia. Quando essas células passam a invadir outros tecidos e órgãos são denominadas malignas ou cancerosas.
Câncer, portanto, é o nome dado a um grupo de mais de 200 doenças que se caracterizam pela divisão celular desordenada e pela capacidade que estas células, que sofreram modificações em seu material genético, têm de invadir tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para diversas regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, tais células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de neoplasias malignas, também chamadas de tumores malignos, que adquirem a capacidade de migrar, via circulação sanguínea ou linfática, e de se desenvolver em outros órgãos, muitas vezes, distantes do seu local de origem. Esse último processo dá origem às metástases, um importante obstáculo ao controle do câncer.
Os cânceres são divididos de acordo com o tecido em que a doença se desenvolve primeiramente: carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemias.
O tratamento dependerá do tipo de câncer presente e do grau de estadiamento (invasão). Quanto mais cedo for diagnosticado, menos agressivo o tratamento e maior a probabilidade de cura. Por isso é tão importante fazer os exames de prevenção recomendados para cada caso, para que se possa detectar a doença ainda na sua fase inicial, não invasiva, e erradicar totalmente a doença. Vale lembrar que o câncer não é uma doença transmissível mesmo nos contatos interpessoais mais íntimos e que sua prevenção também está relacionada a uma vida saudável, com boa alimentação, prática de exercícios, proteção contra o sol e sem cigarro - comprovadamente um dos principais vilões em diversos tipos da doença.
Incidência no Brasil
De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), na pesquisa “Estimativa 2008: Incidência de Câncer no Brasil”, atualizada a cada dois anos, o câncer é a segunda causa de morte mais freqüente no país.
No Brasil, as estimativas para o ano de 2008 e 2009 apontam que serão 466.730 novos casos de câncer por ano. O tipo de maior incidência é o câncer de pele do tipo não-melanoma (115 mil casos novos), seguido pelos tumores de próstata (49 mil), mama feminina (49 mil), pulmão (27 mil), cólon e reto (27 mil), estômago (22 mil) e colo do útero (19 mil).
São esperados 231.860 casos novos em homens e 234.870 em mulheres. De maneira geral, as regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste, as menores incidências.
Os tumores de maior incidência no sexo masculino são o câncer de pele não melanoma (56 mil casos novos), próstata (49 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (12 mil). E Para o sexo feminino destacam-se os tumores de pele não-melanoma (59 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (19 mil), cólon e reto (14 mil) e pulmão (9 mil).
Incidência no mundo
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, em 2005, de um total de 58 milhões de mortes ocorridas no mundo, o câncer foi responsável por 7,6 milhões, o que representa 13% de todas as mortes. Os tipos de câncer com maior mortalidade foram: pulmão (1,3 milhão); estômago (cerca de 1 milhão); fígado (662 mil); cólon (655 mil); mama (502 mil). Do total de óbitos por câncer ocorridos em 2005, mais de 70% ocorreram em países de média ou baixa renda (WHO, 2006). Estima-se que em 2020 o número de casos novos anuais seja da ordem de 15 milhões. Cerca de 60% destes novos casos ocorrerão em países em desenvolvimento.

Câncer de Boca

O câncer de boca pode se desenvolver no lábio, principalmente no inferior, e na cavidade oral, que abrange língua, gengivas, assoalho bucal (embaixo da língua), mucosa oral (parte interna das bochechas) e o palato duro (céu da boca).
O cigarro é o principal causador do câncer de boca e os riscos aumentam ainda mais quando o fumante também exagera na bebida alcoólica. Agressões constantes, exposição intensa ao sol, queimaduras em geral, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas são outros fatores que podem levar ao desenvolvimento deste tipo da doença, que geralmente incide em pessoas acima dos 40 anos.
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma ou duas semanas. Pode ocorrer também o aparecimento de ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores, que podem causar sangramento e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço são sinais de câncer de boca em estágio avançado.
Quando o tumor está visível, seu diagnóstico é feito por meio de uma biópsia. Para medir o avanço desse câncer, utiliza-se a tomografia, ressonância magnética e a ultra-sonografia, que verificam os tecidos/órgãos e/ou linfonodos (gânglios) atingidos.
O tratamento de câncer de boca geralmente envolve cirurgia e/ou radioterapia. Para indicar o procedimento adequado, o médico deve analisar se as lesões são iniciais ou se já apresentam disseminação para gânglios linfáticos do pescoço ou para outras regiões do corpo. No primeiro caso, tanto a cirurgia quanto a radioterapia, dependendo da localização de cada tumor, apresentam bons resultados, atingindo uma curabilidade de 80%. Nos casos mais avançados, em que a cirurgia não é possível, utiliza-se a quimioterapia associada à radioterapia.
Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta ao dentista anualmente. Uma dieta saudável, rica em vegetais, legumes e frutas também ajuda na prevenção. Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa).
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Câncer de Colo do Útero

É um tumor que se desenvolve na parte inicial do útero (colo), voltada para a vagina. Geralmente seu crescimento é lento e previsível, o que possibilita o diagnóstico precoce. Quando não detectado, o câncer pode se infiltrar no colo, invadindo o útero, a vagina e os gânglios linfáticos, por onde células cancerosas podem entrar na circulação linfática e migrar para outras partes do corpo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, os principais fatores de risco estão associados às baixas condições sócio-econômicas (que além de retardar o diagnóstico, impedem o tratamento adequado e precoce), ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais e ao tabagismo.. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) está presente em quase 100% dos casos de câncer do colo do útero. Por isso, uma das formas de prevenir a doença é a prática do sexo seguro.
Além disso, toda mulher em atividade sexual, especialmente com idade entre 25 e 59 anos, deve fazer o exame preventivo periódico, o Papanicolau.
A extensão da doença é fator determinante para a escolha do tipo de tratamento. Quando o tumor está restrito à região cervical (porção da coluna que forma o pescoço), a cirurgia aliada à radioterapia, leva à cura na maioria dos casos. Também pode ser utilizada a braquiterapia (radioterapia do colo, por via vaginal) Em casos mais graves, se faz necessária a remoção do útero e dos ovários
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Câncer de Intestino ou Cólon e Reto

São tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. Incide em homens e mulheres na mesma proporção. Diagnosticado precocemente é curável em 75% dos casos.
Entre os fatores de risco estão:
  • Idade acima de 50 anos
  • Histórico familiar de câncer de cólon e reto
  • Dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio e fibras
  • Obesidade e sedentarismo
  • Doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e Doença de Cronh
  • Doenças hereditárias como a Polipose Adenomatosa Familiar (FAP).
Uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e pobre em gorduras animais, e a prática de exercícios físicos são as principais medidas preventivas contra esse tipo de câncer.
Os principais sintomas são fezes com sangue,, anemia de origem indeterminada, emagrecimento acentuado, dor abdominal, massa abdominal, constipação, diarréia, náuseas, vômitos e fraqueza.
A cirurgia para retirada da parte do intestino afetada e dos linfonodos próximos a esta região é o tratamento mais recorrente para esse tipo da doença. Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor.
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Câncer de Estômago

Também conhecido como câncer gástrico, o câncer de estômago tem como fator de risco preponderante, além do tabagismo, uma alimentação pobre em vitamina A e C, carnes e peixes, ou ainda com um alto consumo de nitrato, alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal. A má conservação dos alimentos e a ingestão de água com alta concentração de nitrato também estão relacionados com a incidência do câncer de estômago.
A anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12), as lesões pré-cancerosas como a gastrite atrófica e metaplasia (transformação do tecido) intestinal e as infecções gástricas pela bactéria Helicobacter pylori também podem ter relações com o aparecimento da doença. Pessoas fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer.
Por isso, para prevenir o câncer de estômago é fundamental manter uma dieta balanceada composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras. Além disso, é importante o combate ao tabagismo e diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.
O câncer de estômago não apresenta sintomas específicos, porém, perda de peso, fadiga, sensação de plenitude gástrica, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna ou mesmo o desenvolvimento de um câncer. Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de linfonodo (íngua) na região inferior do pescoço indicam o estágio avançado da doença.
Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago são homens com mais de 50 anos. Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra, houve um declínio da incidência do câncer gástrico, mas países da América Latina, como Costa Rica, Chile e Colômbia, ainda apresentam alta taxa de mortalidade. O maior número de casos de câncer de estômago ocorre no Japão, cerca de 780 casos por 100.000 habitantes. Não se sabe ao certo o motivo, mas estudos apontam o tipo de alimentação como uma das causas desta alta incidência.
A cirurgia é a principal alternativa terapêutica para o câncer de estômago. A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários que, associados à cirurgia, podem determinar melhor resposta ao tratamento.
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Câncer Infantil

Embora o câncer não seja muito comum em crianças, é a terceira maior causa de morte infantil atrás apenas de acidentes e doenças infecciosas. Suas causas são desconhecidas, mas sabe-se que, de maneira geral, as crianças não herdam ou nascem com câncer. De acordo com recomendações do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), os pais devem ficar alerta para os seguintes sintomas:
  • Febre prolongada
  • Hematomas e manchas roxas sem que a criança tenha se ferido
  • Anemia aguda
  • Aumento dos gânglios (ínguas), com ou sem dor no local
  • Dor e inchaço nas articulações (juntas)
  • Dores que fazem a criança parar de brincar ou acordar à noite
  • Dor constante em uma das pernas ou braços, com ou sem inchaço e vermelhidão
  • Dor de cabeça freqüente, principalmente de manhã ou acompanhada de vômitos
  • Perda do equilíbrio
  • Inchaço na barriga
  • Nódulos que se palpa na barriga, com ou sem dor
  • Reflexo branco na pupila, quando é tirada fotografia com flash
  • Sangue na urina
  • Pressão alta
  • Aumento do escroto ou endurecimento de um dos testículos
Quando diagnosticado na fase inicial, o câncer infantil pode ser curado em cerca de 70% dos casos.
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Câncer de Laringe ou de Garganta

Esse tipo de câncer engloba as cordas vocais, onde se localiza a maior parte dos tumores, e a laringe supraglótica, isto é, acima das cordas vocais.
O câncer de laringe é responsável por aproximadamente 25% dos cânceres que atingem a região da cabeça e do pescoço e, assim como no câncer de boca, os fatores de risco que mais se destacam são o tabagismo e o alcoolismo.
Seu principal sintoma é alteração na voz, a rouquidão. Nas lesões avançadas, o paciente costuma sentir dor, dificuldade em engolir e sensação de “caroço na garganta”. Também em estágios mais avançados da doença, o tumor pode bloquear a passagem de ar, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para respirar.
Para diagnosticá-lo é necessário realizar uma laringoscopia, exame feito com anestesia tópica. O procedimento é realizado pela boca, com o paciente sentado, o que permite ver detalhadamente as estruturas da laringe.
Inicialmente, a principal forma de tratamento é a retirada cirúrgica, e algumas vezes apenas essa cirurgia basta. Posteriormente o paciente é encaminhado para tratamento com quimioterapia ou radioterapia
Muitos pacientes apresentam dificuldades de deglutição e, por isso, recomenda-se que sejam acompanhados pelo médico e por um nutricionista.
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Câncer de Mama

É o mais freqüente entre mulheres nas regiões sul e sudeste do Brasil, excluindo o câncer de pele não-melanoma. Alguns fatores ajudam a explicar essa alta incidência. Além dos antecedentes familiares, adiamento da primeira gestação, administração de hormônios por vários anos, após a menopausa, tabagismo e alcoolismo crescentes entre as mulheres.
O diagnóstico começa com a observação de qualquer alteração nas mamas, como aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou embaixo do braço; mudança no tamanho ou no formado da mama; alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da auréola; secreção contínua por um dos ductos; retração da pele da mama ou do mamilo (papila); inchaço significativo ou distorção da pele.
Quando detectado precocemente, principalmente quando o câncer ainda não se espalhou por outros tecidos e órgãos, a possibilidade de cura é muito grande e o tratamento muito menos agressivo. Nesse sentido, mulheres acima de 40 anos devem fazer anualmente exames de mamografia associada à ultrassonografia. A mamografia permite que o diagnóstico seja feito antes que o tumor torne-se palpável, o que permite que a mama seja preservada e só o local comprometido seja retirado (sectorectomia). O auto-exame também auxilia a detectar o câncer precocemente, com possibilidade de retirada do tumor mesmo sem remover a mama. Por isso, os médicos recomendam que as mulheres apalpem e observem rotineiramente as mamas. Caso haja alguma alteração, um médico deverá ser imediatamente consultado.
Os dois tipos mais freqüentes do câncer de mama são: o carcinoma, que se forma nos ductos, que levam o leite dos lóbulos para o mamilo, e o sarcoma, que se desenvolve nos tecidos de sustentação.
O câncer de mama pode ser tratado por meio de radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou cirurgia. Dependendo das necessidades de cada paciente, o médico poderá optar por um ou pela combinação de dois ou mais métodos. No caso da necessidade de se retirar a mama (mastectomia), os médicos recomendam a cirurgia plástica de reconstrução, um direito da paciente.
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Câncer de Ovário

Embora sua incidência seja menor que a do câncer de mama e de colo do útero, trata-se do câncer ginecológico com maior índice de mortalidade, pois cerca de 70% a 80% dos casos de câncer de ovário são descobertos já em estágio avançado, quando aparecem os primeiros sintomas: dor e inchaço no abdômen, náusea e sangramento.
O antecedente genético é um fator de risco em cerca de 10% dos casos diagnosticados de câncer de ovário, mas nos 90% de casos restantes não se sabe exatamente o que leva a mulher a desenvolver esse tipo da doença. O que se sabe é que quanto maior o período fértil da mulher (período entre a primeira e a última menstruação) maior o risco de incidência.
O exame de ultra-sonografia é capaz de detectar se existem ou não alterações nos ovários. Os cistos que frequentemente aparecem nos ovários são benignos (com raras exceções), enquanto tumores sólidos necessitam de investigação para afastar uma lesão maligna.
O diagnóstico também pode ser feito por meio da análise da presença de marcadores tumorais no sangue da paciente, como o CA 125, o CEA ou o beta-HCG. A desvantagem dos marcadores é que eles podem apresentar variações em seus resultados ou não indicar a presença de tumor quando este se encontra em estágio inicial.
O tratamento mais utilizado contra o câncer de ovário é sua retirada cirúrgica, acompanhada de quimioterapia.
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Câncer de Pele

O câncer de pele do tipo não-melanoma é o de maior incidência no Brasil. Ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele, que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor. Já o melanoma, apesar de menos freqüente (4% a 5% dos casos), é muito mais perigoso, respondendo por 20% dos casos de morte devido ao câncer de pele.
Os principais sintomas deste tipo da doença são: manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em quatro semanas; mudança na textura da pele ou dor.
A radiação ultravioleta (presente nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial) é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele, pois esses raios danificam o DNA das células da pele. É importante lembrar que o efeito da radiação ultravioleta é cumulativa, ou seja, mesmo depois de parar de se expor ao sol, as alterações da pele podem se manifestar anos depois. Por isso é importante evitar a exposição solar prolongada, principalmente nos horários entre 10 e 15 horas, e aplicar protetor solar mesmo nos dias nublados.
Além da exposição prolongada aos raios solares, pessoas que apresentam histórico familiar de câncer de pele, pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros têm maior propensão a desenvolver a doença.
Quando detectado precocemente, o câncer de pele tem cura. O principal tipo de tratamento é a cirurgia, seguida pela radioterapia.
Leia Mais: Câncer de Pele – Auto-Exame
Os efeitos dos raios solares são cumulativos e decorrentes da exposição crônica ao sol desde a infância. Além do uso diário de protetor solar, é importante fazer uma auto-avaliação regular da pele para detectar precocemente qualquer lesão que possa sugerir um câncer da pele. Alguns sinais que merecem atenção:
  • Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida.
  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho.
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Confira abaixo como fazer um auto-exame da pele. Ao perceber qualquer sinal ou mancha, procure um dermatologista.
Método para realização do auto-exame:
  • Observe se rosto, especialmente o nariz, lábios, boca e orelhas. Observe em seguida o couro cabeludo e o pescfoço em toda sua extensão.
  • Cheque suas mãos com cuidado, incluindo os dedos e debaixo das unhas, checando os antebraços e braços em toda sua extensão.
  • Observe seu tórax. Se você é mulher, examine as mamas incluindo a região inferior.
  • Para observar as costas, use um espelho de mão refletindo sua imagem em um espelho maior. Faça uma exploração completa descendo da altura do pescoço até a região lombar (parte inferior das costas).
  • Continue observando atentamente das coxas até os pés. Sente-se ao final e examine com cuidados os pés incluindo os dedos, as unhas e a região plantar (sola dos pés). Finalmente observe a área genital com o auxílio do espelho de mão.
Fonte:
  • Prof. Dr. Jayme de Oliveira Filho
    www.sbd.org.br
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Câncer de Pele - Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele extremamente agressivo que, ao contrário dos carcinomas (maioria dos cânceres de pele), não se desenvolve na superfície, mas sim em camadas mais profundas - no melanócito (célula que produz a melanina ou pigmento da pele).
Apesar de estar relacionado com a radiação solar, já que atinge células que se mobilizam quando o indivíduo se expõe ao sol, não há nenhuma prevenção específica contra este tipo da doença. As últimas pesquisas sobre o tema comprovaram que ainda não foi desenvolvido um filtro solar capaz de proteger totalmente contra esse tipo de câncer.
Além da exposição à irradiação solar, a proliferação do melanoma está intimamente relacionada a fatores imunológicos, ou seja, geralmente se manifesta quando o organismo está debilitado.
O melanoma apresenta alta incidência de metástases, principalmente em órgãos nobres como pulmão, fígado e cérebro. De difícil tratamento, esse tipo da doença não responde bem à quimioterapia, por isso o tratamento mais utilizado é a imunoterapia.
Leia Mais: Câncer de Pele – Melanoma – Regra do ABCD
É muito importante que você saiba a diferença entre um sinal "inofensivo" e um melanoma (tipo maligno de câncer da pele). Manchas congênitas (que nascem conosco) e pintas que merecem atenção especial. Os sinais abaixo podem caracterizar, dependendo do seu padrão, im câncer da pele. Por isso, é fundamental fazer o auto-exame periodicamente e prestar atenção em eventuais mudanças dos sinais. Veja abaixo as diferenças de aparência, cor, forma e tamanho entre os sinais benignos e malignos (possivelmente um melanoma).
A - Assimetria:
Alguns melanomas malignos são assimétricos no estágio precoce. Já os sinais inofensivos são redondos e simétricos.
B - Borda:
Normalmente, os melanomas malignos apresentam bordas irregulares. Os sinais comuns, pelo contrário, têm bordas lisas e regulares.
C - Cor:
Tons que variam entre castanho escuro e preto são, geralmente, o primeiro indício de um melanoma maligno. Os sinais benignos apresentam, na maioria das vezes, só um tom de castanho.
D - Diâmetro:
O melanoma maligno tem muitas vezes, um diâmetro superior a 6mm. Os sinais, na maioria dos casos, não passam de 6mm (dimensões de uma borracha de lápis).
Fonte:
  • Prof. Dr. Jayme de Oliveira Filho
    www.sbd.org.br
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Câncer de Próstata

As causas do câncer da próstata são ainda ignoradas, mas sabe-se que alguns homens têm maior predisposição a desenvolver o problema. A chance é maior quando existem casos familiares. Obesidade, vasectomia e excesso de atividade sexual, lembrados como possíveis causadores do câncer da próstata, parecem não ter qualquer vínculo com o surgimento da doença.
O câncer da próstata é curável em 70% a 90% dos pacientes quando identificado nas fases iniciais. Quando o câncer se expande e atinge tecidos vizinhos ou se alastra pelo organismo só é controlado em 30% a 40% dos pacientes. Isso explica os esforços dos especialistas para identificar precocemente a doença.
Urologistas recomendam que todo homem com mais de 50 anos (ou mais de 40 anos, quando existem casos na família) realizem anualmente o toque da próstata, a dosagem no sangue do chamado antígeno prostático específico (PSA), e, quando necessário, o estudo de ultra-som transretal.
Pacientes com tumores restritos à glândula são tratados com cirurgia ou com radioterapia e, quando o tumor estende-se para os tecidos vizinhos ou atinge outros órgãos, costuma-se indicar o tratamento hormonal. A terapia hormonal é também utilizada para poupar o paciente de procedimentos mais agressivos.
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Câncer de Pulmão

Entre todos os tipos de câncer, o de pulmão é o mais letal. Isso acontece porque é um tipo da doença que não apresenta sintomas em sua fase inicial. Na maioria dos casos só é descoberto em estágio avançado, quando o paciente apresenta sintomas como tosse diferenciada, tosse com sangramento, falta de ar e dor no tórax.
O tabagismo é o principal fator de risco para câncer de pulmão. Dos casos de câncer diagnosticados, 85% são em fumantes, sendo que dos 15% restantes aproximadamente 5% são fumantes passivos.
Além do tabaco, há outros agentes químicos que afetam principalmente as vias aéreas, que podem levar ao desenvolvimento de um câncer de pulmão, como arsênico, níquel, cádmio, cromo, radônio, asbesto e berílio. Irradiações, antigas lesões pulmonares, hábitos alimentares, fatores genéticos e históricos familiares também podem contribuir.
As pessoas que apresentam os sintomas do câncer de pulmão, geralmente, devem fazer um raio-X do tórax complementado por uma tomografia computadorizada. Para que haja confirmação do diagnóstico é preciso retirar e examinar uma parte do tecido suspeito, ou seja, fazer uma biópsia. A partir da confirmação, é preciso analisar seu grau de avanço para determinar qual o tratamento mais indicado.
Para tumores detectados precocemente, o tratamento com maior probabilidade de cura é a retirada cirúrgica. A quimioterapia é utilizada na maioria dos casos exclusivamente ou combinada com cirurgia. Já a radioterapia é utilizada em poucos casos quando o tumor é pequeno, mas não pode ser retirado cirurgicamente.
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Leucemia

A leucemia é a proliferação anormal e desordenada dos leucócitos, células produzidas na medula óssea, prejudicando a produção das outras células do sangue, como glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas. Nesse sentido, seus principais sintomas são: palidez, anemia, sangramentos no nariz e na gengiva, além do aparecimento de hematomas (equimoses) e de pequenas manchas vermelhas na pele (petéquias). O paciente também pode apresentar febre e infecções, pois apesar de produzir grande quantidade de glóbulos brancos, eles não atuam na defesa do organismo, conforme sua função original.
Existem evidências da maior incidência de leucemia aguda, principalmente mielóide em crianças portadoras do gene de Síndrome de Down. Fatores genéticos, químicos (exposição a substâncias como benzeno e radiação), ambientais (lugares muito poluídos) são elementos estimuladores de diversos tipos de câncer, entre eles a leucemia.
A leucemia se divide em dois grupos:
  • Leucemia linfóide aguda ou linfoblástica - alteração nos linfoblastos (glóbulos brancos imaturos). Um de seus principais sintomas é o aumento (formação de ínguas) dos gânglios, linfonodos, baço e rins. Este tipo da doença é mais comum em crianças (de 3 a 9 anos) e apresenta um bom prognóstico, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. Em cerca de 80% dos casos o paciente é curado sem que haja reincidência.
  • Leucemia mielóide ou mieloblástica – mais comum em adultos acima dos 35 anos, esse é um tipo mais raro de leucemia e sua probabilidade de cura sem reincidência é menor.
O tratamento varia de acordo com o tipo da leucemia, mas geralmente a principal estratégia contra a doença é a aplicação da quimioterapia sistêmica, que age de forma abrangente, com duração de um a dois anos. Isso porque, mesmo com a aplicação dos medicamentos quimioterápicos, algumas células cancerosas podem não ser atingida nas primeiras aplicações, levando o paciente a ter recaídas.
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Linfoma de Hodgkin

É uma neoplasia maligna que tem origem nos linfonodos (gânglios), importantes no combate a infecções. Afeta principalmente homens (60%) entre 20 e 30 anos. Suas principais características são: aumento do tamanho dos linfonodos e hipertrofia (aumento de volume) do baço e muitas vezes do fígado. Também pode haver aumento do número dos leucócitos no organismo, além de anemia, febre constante, sudorese noturna e perda de peso.
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Linfomas Não-Hodgkin

Por razões ainda desconhecidas, o número de casos de Linfomas Não-Hodgkin, que incluem mais de 20 tipos diferentes, praticamente duplicou nos últimos 25 anos, especialmente entre pessoas acima de 60 anos.
Segundo o Instituto Nacional do câncer, apesar da causa deste tipo de câncer ainda ser desconhecida, há alguns fatores de risco a serem destacados:
  • Sistema imune comprometido - Pessoas com deficiência de imunidade em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma;
  • Exposição Química - Os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença;
  • Exposição a altas doses de radiação.
  • Entre os sintomas, destacam-se o aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso inexplicada.
    A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia, ou com uma combinação de ambas, porém, a imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento, isoladamente ou associada à quimioterapia

SAUDE

Mamografia: exame detecta o câncer de mama

Entenda como a mamografia é feita e a partir de qual idade é recomendada

POR MULHER MODERNA
mamografia - Foto: Getty Images
Mamografia é principal exame para detectar o câncer de mama
mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de raio-X chamado mamógrafo. Pode identificar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos, ou calcificações. Este exame é usado para detecção precoce do câncer de mama antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da palpação. O estudo Swedish Two-County Trial of mammographic screening, feito com 133.065 mulheres durante quase três décadas, mostrou que a mamografia regular pode reduzir em 30% as mortes do câncer de mama.

Tipos de mamografia

Existem dois tipos de aparelhos de mamografia: o convencional e o digital. Ambos utilizam o raio-X para a produção da imagem da mama. A diferença está na forma como ocorre a captação da imagem mamográfica.
  • Mamografia convencional: utiliza com um filme que após a exposição da mama ao raio-X deve ser processado. A imagem da mama é armazenada no próprio filme e caso haja algum problema técnico com o filme, este terá que ser refeito.
  • Mamografia digital: utiliza um detector que transforma o raio-X em sinal elétrico e transmite para um computador. A mamografia digital oferece vantagens em relação à convencional. A imagem mamográfica pode ser armazenada e recuperada eletronicamente. Permite ao radiologista ajustar as imagens, no próprio monitor da estação de trabalho, realçando ou ampliando alguma área, para melhor analisá-la. Existem, ainda, softwares que auxiliam na detecção de lesões. Com todas essas ferramentas, a mamografia digital pode requerer menor repetição de imagens em relação à analógica, reduzindo assim a exposição à radiação.
Mamografia digital tem imagem exibida no computador - Foto: Getty Images
Mamografia digital tem imagem exibida no computador
Até o momento, os estudos não demonstraram diferenças significativas entre a mamografia digital e analógica, com relação à capacidade de detecção do câncer de mama para a população geral. No entanto, a mamografia digital parece ser mais precisa do que a mamografia convencional em mulheres mais jovens e com mamas densas.

Indicações da mamografia

A principal indicação da mamografia é para o rastreamento do câncer de mama. Nesse caso, a mamografia deve começar a ser feita a partir dos 40 anos, anualmente, para mulheres da população geral. Porém, para aquelas que possuem casos de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), o risco de câncer de mama pode ser maior que o da população geral. Nestes casos, a mamografia pode começar a ser feita 10 anos antes do caso mais precoce entre as parentes que tiveram a doença. Por exemplo: se uma mulher descobriu um câncer de mama aos 40 anos, sua filha deve começar a fazer mamografias anualmente aos 30 anos. A mamografia, porém, não é recomendada antes dos 25 anos porque a mama é mais susceptível à radiação nessa faixa etária. Mesmo mulheres que tiveram casos familiares muito cedo (aos 30 anos, por exemplo), devem esperar até os 25 para fazer a primeira mamografia. Antes disso, a indicação nesses casos são ultrassonografias.

A mamografia também é indicada para:

  • Fins de diagnóstico, como na avaliação de alguma queixa clínica (dor, presença de nódulo palpável ou alterações na aparência da mama)
  • A avaliação de alteração encontrada em outros exames de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia
  • Os homens também podem ter câncer de mama (em cada 100 mulheres com câncer 1 homem poderá ter a doença). Por isso, a mamografia pode ser usada também na avaliação da mama masculina (no aumento do volume denominado de ginecomastia ou presença de nódulo palpável).

Cuidados no dia da mamografia

É comum no momento do exame as mulheres se queixarem de algum desconforto, que muitas vezes pode ser contornado com algumas dicas:

Evite agendar logo antes ou depois da menstruação
A mamografia deverá ser realizada preferencialmente durante a segunda e terceira semanas do ciclo menstrual - nesse período há menor densidade do tecido glandular das mamas, tornando o exame mais detalhado e com menor desconforto. Além disso, no período da menstruação ou nas semanas próximas, as mamas costumam estar mais sensíveis, devido às alterações hormonais, e o exame se torna mais desconfortável.

Vista duas peças de roupa separadas
Normalmente as mulheres devem tirar toda a parte superior da vestimenta. Então, o melhor é evitar peças únicas, como vestidos, ou roupas muito difíceis de retirar, contornando desconfortos dessa natureza. O ideal é usar uma camisa abotoada no dia do exame, pois esta pode ser facilmente retirada e vestida. 

Posicione-se de forma confortável
Permita que a técnica te posicione corretamente, deixando o corpo relaxado e avise caso esteja se sentindo desconfortável. Lembrando que o posicionamento correto da mama é muito importante para obter-se um exame de boa qualidade e que cada imagem é adquirida rapidamente e, portanto você ficará nesta posição por apenas alguns segundos para o exame.

Notifique o médico sobre suas limitações
Deve ser comunicada qualquer limitação da paciente, como rigidez muscular, dificuldade para levantar os braços e outros problemas que poderão dificultar a posição correta no aparelho. Uma vez que o posicionamento e conforto da paciente são fundamentais para o sucesso do exame, qualquer restrição deve ser comunicada.

Avise ao técnico caso você apresente:                                                       
  • implantes mamários. A técnica utilizada nestes casos é diferente, sendo necessárias incidências mamográficas adicionais
  • alteração na pele (presença de verrugas, cicatrizes cirúrgicas, queimaduras, alergias) ou caso já feztenha feito uma biópsia de mama. Ter este conhecimento poderá ajudar o médico no diagnóstico correto das alterações
  • Preocupação com uma área específica da sua mama. Mostre ao técnico para que esta possa ser analisada com mais atenção
  • Limitação de movimento como rigidez muscular, dificuldade para levantar os braços e outros problemas que poderão dificultar o posicionamento correto da mama
  • Sensibilidade ou alteração em alguma área da pele
  • Gravidez ou suspeita de gravidez (é importante saber a data da última menstruação), pois a radiação pode afetar a formação do bebê. Caso haja indicação clínica para realização do exame, este deverá ser feito utilizando um protetor abdominal.

Não se esqueça no dia do exame

  • Caso tenha mamografia ou outro exame de mama realizados anteriormente, leve os resultados. Às vezes, devido à apresentação muito sutil de um câncer, o único modo de se detectar uma alteração é a comparação dos exames anteriores, no qual se analisa o aparecimento ou modificação de um achado já presente
  • Não use desodorantes ou outros cosméticos na região da mama e axila, pois eles podem afetar os resultados.

Passo a passo da mamografia

A mamografia é feita por um profissional em radiodiagnóstico. As imagens de raios-X são interpretadas por um médico radiologista, oncologista ou mastologista.
Você precisará retirar a roupa da cintura para cima e colocar um avental apropriado, além de ter que remover qualquer acessório que possa se sobrepor à mama e interferir na imagem radiográfica. Para fazer o exame, você ficará em pé e fará pelo menos duas imagens de uma mama, sendo uma de cada vez. A mama será comprimida firmemente entre duas placas planas a fim de espalhar o tecido mamário e reduzir a dose de radiação necessária para obtenção de uma imagem adequada. Todo o tecido mamário e a axila devem ser incluídos na análise.
A compressão causada pela mamografia pode causar certo desconforto à mulher, mas não deve machucá-la.
Mulheres que têm implantes mamários farão um maior número de incidências mamográficas, geralmente quatro em cada mama (ao invés de duas como na paciente sem implante). Duas delas devem incluir o tecido mamário e o implante, mas saiba que a mama será comprimida gentilmente para não causar danos. As outras incidências servem para analisar melhor o tecido mamário. Nestas, o implante será descolado em direção ao tórax, de forma a pegar o máximo de tecido mamário somente para ser comprimido.
As imagens, sejam em filmes ou enviadas eletronicamente para uma estação de trabalho, serão analisadas por um médico especialista. Em alguns casos, após a mamografia, pode ser que você seja solicitado a esperar alguns minutos, para o caso de a mamografia precisar ser refeita em um espectro mais ampliado - isso porque, nessa análise inicial, um técnico com treinamento para isso pode encontrar uma alteração suspeita, que necessita de ampliação para um estudo mais detalhado. Você também poderá ser chamada para retornar em um outro dia, caso o médico que está analisando seu exame necessite de algum complemento para tirar eventuais dúvidas. Isso não significa que você tem um câncer, mas que tudo está sendo feito para oferecer o melhor exame possível. Os resultados do exame levam de dois a sete dias para ficarem prontos, dependendo da rotina estabelecida por cada serviço.

Duração do exame

Cada incidência mamográfica dura apenas alguns segundos. Geralmente, os exames são agendados a cada 15 minutos de forma que haja tempo suficiente para troca de roupa e posicionamento do paciente, além da realização de todas as incidências mamográficas que forem necessárias.

Recomendações pós-exame

A mamografia pode ser desconfortável no momento do exame, mas raramente a dor persistirá. Dessa forma, você poderá prosseguir o seu dia normalmente após o exame.

Periodicidade

  • Para pacientes assintomáticos, da população geral, o Colégio Brasileiro de Radiologia recomenda que se inicie a partir dos 40 anos e depois anualmente.
  • Pessoas com risco aumentado para câncer de mama poderão iniciar antes dessa idade, sendo que, nestes casos, devem seguir a orientação médica apropriada.
  • Pacientes que apresentam alguma alteração caracterizada pelos achados de imagem como provavelmente benignas fazem um controle a cada seis meses no primeiro ano e depois anual por dois anos, caso não haja alteração.

Grávida pode fazer mamografia?

Sim, caso haja indicação clínica. O câncer de mama também poderá aparecer durante a gravidez. Neste caso, é utilizado um protetor de chumbo no abdômen para proteger o feto.

Resultados da mamografia

A mamografia pode ser normal, ter achados francamente benignos, achados provavelmente benignos ou suspeitos. Cada paciente tem um tipo de mama, e a dificuldade na detecção de lesões é resultante em parte da composição de cada mama. Mamas mais gordurosas e com menor quantidade de tecido fibroglandular aparecem mais escuras na mamografia. O tecido fibroglandular na mamografia é relativamente mais branco (denso) do que a gordura. Portanto, quanto mais tecido fibroglandular a mulher tiver, mais densa será sua mama à mamografia e maior será a dificuldade na detecção de eventual câncer. Isto ocorre porque essas lesões têm densidade semelhante à da glândula, podendo ser encobertas por ela. Mulheres com implantes mamários também têm seu exame parcialmente prejudicado, pois o implante, sendo mais denso que o tecido mamário, poderá encobrí-lo e impedir a detecção de lesões. O laudo mamográfico segue a classificação e recomendação do BI-RADS, do Colégio Americano de Radiologia (ACR), que é mundial. Isso permite que um resultado de exame, feito em um determinado país, seja entendido em qualquer outra parte do mundo. A classificação varia de 0 a 6 como é visto no quadro abaixo:
CategoriaAvaliaçãoConduta
0IncompletaOutras incidências de mamografia ou ultrassonografias são necessárias
1Negativa (nada encontrado)Rastreamento normal
2Achados benignosRastreamento normal
3Provavelmente benignosSeguimento de 06 meses
4Anomalias suspeitas, sendo A: menor suspeita; B: média suspeita; e C: maior suspeitaBiópsia deve ser avaliada
5Alta suspeita de malignidadeNecessita esclarecimento definitivo
6Já existe diagnóstico do câncerCâncer já confirmado anteriormente por exame histopatológico. Exame feito apenas para acompanhamento.

Resultados normais e benignos

Se for um exame completamente normal não vai ter nenhum achado adicional. Nos resultados categorizados como BI-RADS 2, são encontrados achados que com certeza são benignos e sem qualquer risco de malignidade.

Resultados anormais

Mamografia tem incidências analisadas com uma lupa - Foto: Getty Images
Mamografia tem incidências analisadas com uma lupa
Os resultado provavelmente benignos (BI-RADS 3) e aqueles suspeitos (BI-RADS 4 ou 5) geralmente aparecem na mamografia na forma de microcalcificações ou nódulos. As alterações são classificadas seguindo critérios estabelecidos no BI-RADS, o que gera uma conduta específica para cada caso. As lesões provavelmente benignas, com mínima chance de malignidade, requerem um acompanhamento em curto prazo, o que não interferirá no prognóstico. Ter um achado suspeito não significa tratar-se de um câncer. Indica que uma biópsia será necessária para analisar o tecido, que será analisado por um patologista que definirá a natureza da lesão. Ainda, dentro da classificação BI-RADS, o zero indicará a necessidade de um exame complementar, que poderá ser novas incidências de mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
Se confirmado, o nódulo é submetido a um ultrassom direcionado, para classificar a lesão e dar uma conduta ao achado, se ele é benigno, maligno ou precisará ser controlado. Quando a le~sao é suspeita ou muito suspeita, é realização a biópsia do tecido. As incidências serão analisadas mais detalhadamente, com uma lupa no caso da chapa física ou por uma ampliação digital, caso o resultado esteja em um computador.
No caso do homem com suspeita de ginecomastia, o exame irá avaliar a presença do crescimento de glândulas mamárias.

Preço da mamografia

O exame de mamografia está disponível pelo SUS e em alguns planos de saúde - consulte a empresa que você contratou para saber se há cobertura do exame. Em média, o exame custa R$ 70,00.

Segundo a lei Nº 11.664, de 29 de abril de 2008:

Art. 2º O Sistema Único de Saúde - SUS, por meio dos seus serviços, próprios, conveniados ou contratados, deve assegurar:

III - a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 (quarenta) anos de idade.

Referências

Márcia Mayumi Aracava, radiologista do Grupo de Mama do Fleury Medicina e Saúde
Vilmar Marques, presidente do departamento de oncoplástica da Sociedade Brasileira de Mastologia
Lorena Amaral, radiologista do laboratório Pasteur

informação

Data de Cadastro: 27/03/2015 as 16:03:00 alterado em 30/03/2015 as 16:03:44
O Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Hospital Israelita Albert Einstein anunciam nesta sexta-feira (27/3) as 28 instituições selecionadas para participar de projeto de incentivo ao parto normal. O grupo que fará parte do piloto reúne 23 hospitais privados e cinco maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS), escolhidas pelo Ministério da Saúde. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI), busca identificar modelos inovadores de atenção ao parto, capazes de promover a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê. O objetivo é incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde suplementar como no sistema público.
Entre as instituições privadas selecionadas, oito estão entre as 30 maiores em volume de partos do país e 11 entre as 100 maiores, o que demonstra o compromisso social com a melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento. Esses hospitais possuem taxa de cesarianas de 88,7% - superior à identificada na saúde suplementar (84%) e na rede pública (40%). Já os estabelecimentos do SUS foram escolhidos por apresentarem percentual de cesarianas acima de 60% e por realizarem mais de mil partos por ano.
A estratégia de ação desenvolvida para os participantes do projeto envolve adequação de recursos humanos para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.
Três propostas de modelos assistenciais alternativos serão apresentadas aos participantes como ponto de partida. Eles foram construídos com base em evidências científicas e em experiências exitosas desenvolvidas por outras maternidades do país e serão aperfeiçoados e customizados junto com os hospitais do projeto-piloto.
No primeiro modelo, o parto é realizado pelo plantonista do hospital. O segundo propõe que o parto seja realizado pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe multidisciplinar de plantão, que irá fazer o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma equipe de profissionais, composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Neste caso, a parturiente se vinculará à equipe que terá sempre um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para realizar a assistência do trabalho de parto e parto.
Além disso, estão previstas outras ações complementares, como adequações na ambiência da maternidade, estímulo à participação de acompanhantes, visitas guiadas à maternidade, cursos de gestantes durante o pré-natal e avaliação da experiência do cuidado no pós-parto pelas mulheres, com retorno à equipe para melhorar o cuidado.
As mudanças sugeridas no âmbito do projeto Parto Adequado poderão ser feitas em todos os atendimentos ou em uma parcela da população atendida pelos hospitais. O hospital deverá seguir integralmente as recomendações e diretrizes propostas, testando o conjunto completo de mudanças. Os resultados dessa intervenção serão observados em médio e longo prazo e as ações devem ser introduzidas gradativamente, permitindo aperfeiçoamento antes de serem adotadas em larga escala.
Além dos 28 hospitais selecionados, outros 16 estabelecimentos inscritos formarão um grupo de seguidores. Estas instituições participarão do projeto por meio do acesso a vídeo-aulas e materiais informativos sobre como melhorar a qualidade da atenção ao parto e nascimento e terão encontros presenciais com técnicos da ANS para discutir os resultados atingidos. Além desses dois grupos, outras três instituições participarão do projeto compartilhando suas experiências com os demais participantes. Em maio, os hospitais assinarão os termos de adesão ao projeto e darão início às atividades.
Ao propor uma mudança no modelo de atenção ao parto, o Ministério da Saúde e a ANS buscam promover o parto normal, qualificar os serviços de assistência no pré-parto, parto e pós-parto e favorecer a redução de cesáreas desnecessárias e de possíveis eventos adversos decorrentes de um parto mal assistido, seja normal ou cesáreo. Isso significa reduzir riscos desnecessários e melhorar a segurança do paciente e a experiência do cuidado para mães e bebês.
Em experiências pontuais já realizadas no Brasil, a aplicação da metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI) obteve resultados positivos: o percentual de partos normais mais do que dobrou, as admissões em UTI neonatal caíram e houve melhoria da remuneração dos profissionais que contribuíram para aumentar a eficiência dos serviços.
Cenário - As altas taxas de cesáreas verificadas no país - 84% na saúde suplementar e 40% no sistema público – são motivo de preocupação do governo brasileiro. Quando não tem indicação clínica, a cesariana ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.
Para enfrentar essa situação, o Ministério da Saúde e a ANS está propondo uma série de medidas coordenadas, que se somam às iniciativas que vem sendo implementadas pela Agência desde 2005. Além do projeto-piloto que está em andamento, em julho entrará em vigor a Resolução Normativa nº 368, com medidas que garantem o acesso de beneficiárias de planos de saúde aos percentuais de cirurgias cesáreas (por operadora, por hospital e por médico) e a utilização do partograma e do cartão da gestante. Entre as ações previstas para este ano está a elaboração de diretrizes clínicas para o parto, trabalho realizado por um grupo coordenado pelo Ministério da Saúde.
Hospitais selecionados para o projeto-piloto (23 instituições privadas + 5 instituições públicas)
REGIÃO
UF
MUNICÍPIO
INSTITUIÇÃO
Centro-Oeste
MT
Cuiabá
Fêmina Hospital Infantil e Maternidade
Nordeste
BA
Salvador
Hospital Teresa de Lisieux
CE
Fortaleza
Hospital Regional Unimed Fortaleza
Norte
PA
Belém
Maternidade do Povo
Sudeste
ES
Serra
Vitoria Apart Hospital
ES
Vitória
Hospital Dia e Maternidade Unimed
MG
Belo Horizonte
Hospital Mater Dei
MG
Nova Lima
Nova Lima Hospital Vila da Serra
MG
Pouso Alegre
Hospital e Maternidade Santa Paula
RJ
Duque de Caxias
Hospital Daniel Lipp
RJ
Niterói
Complexo Hospitalar de Niterói
RJ
Rio de Janeiro
Perinatal Barra Casa de Saúde Laranjeiras
RJ
Rio de Janeiro
Casa de Saúde São José
SP
Ribeirão Preto
Maternidade Sinhá Junqueira
SP
Santo André
Hospital e Maternidade Brasil
SP
Santos
Hospital São Lucas de Santos
SP
São Paulo
Hospital Santa Helena
SP
São Paulo
Hospital Nipo Brasileiro
SP
São Paulo
Hospital SEPACO
SP
São Paulo
Hospital da Luz Azevedo Macedo
Sul
PR
Curitiba
Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima
RS
Porto Alegre
Hospital Moinhos de Vento
SC
Joinville
Centro Hospitalar Unimed Joinville
HOSPITAIS PÚBLICOS
Região
UF
Município
Instituição
Norte
PA
Belém
Hospital Samaritano
Nordeste
CE
Fortaleza
Hospital da Mulher de Fortaleza
CE
Fortaleza
Hospital Cura D'Ars
PE
Recife
Hospital Agamenon Magalhães
Sudeste
MG
Uberlândia
Hospital de Clínicas de Uberlândia
         


Hospitais selecionados para formar o grupo seguidor (16 instituições privadas)
REGIÃO
UF
MUNICÍPIO
INSTITUIÇÃO
Nordeste
BA
Itabuna
Hospital Manoel Novaes
PE
Caruaru
Hospital Unimed Caruaru
Sudeste
MG
Barbacena
Santa Casa de Misericórdia de Barbacena
MG
Ipatinga
Hospital Márcio Cunha
MG
Ponte Nova
Hospital Nossa Senhora das Dores
RJ
Campos dos Goytacazes
Lilia Neves
RJ
Rio de Janeiro
Hospital Pasteur
SP
Atibaia
Albert Sabin Hospital e Maternidade
SP
Bebedouro
Hospital Unimed - Samaritano
SP
Guaratinguetá
Hospital Maternidade Frei Galvão
SP
Limeira
Hospital Unimed Limeira
SP
Tupã
Hospital São Francisco
Sul
PR
Foz do Iguaçu
Hospital Ministro Costa Cavalcanti
PR
Londrina
Hospital Evangélico de Londrina
SC
Blumenau
Hospital Santa Catarina
SC
Xanxerê
Hospital Regional São Paulo

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