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INSÔNIA NA TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA

A tendência à insônia aumenta na fase do climatério por causa do desequilíbrio hormonal e da queda na produção de estrogênios, que são hormônios associados com a regulação do sono da mulher. As ondas de calor e suores que acompanham o desequilíbrio hormonal também podem ocorrer à noite e perturbar o sono. É importante estar atento à frequência desses episódios para que a insônia eventual não se transforme em crônica. A higiene do sono na transição para a menopausa tem um papel importante neste sentido, bem como os exercícios físicos.
Os médicos definem a insônia como um distúrbio psíquico-fisiológico, que tem origem em algum desequilíbrio hormonal ou orgânico associado, na maioria dos casos, a problemas de fundo emocional como ansiedade, fobias, separações e perdas, ou preocupações materiais como o desemprego e a falta de dinheiro. O problema predomina entre o sexo feminino, independentemente da idade, informa o neurologista José Renato Felix Bauab, pesquisador do Departamento de Neurologia da Universidade Federal Paulista (Unifesp). Calcula-se que a proporção de mulheres com o problema chega a ser 30% maior do que a de homens.
A tendência à insônia aumenta naturalmente, com a idade e, nas mulheres, especialmente na fase do climatério, em que o desequilíbrio hormonal as torna vulneráveis à depressão, além de sujeitas aos suores e fogachos bem como a problemas urinários. E não só. O Dr. Felix Bauab lembra de um estudo feito na Finlândia, que observou a ação dos estrogênios sobre o centro regulador do sono. "Esses hormônios atuam sobre o relógio biológico da mulher e podem alterá-lo quando entram em desequilíbrio", diz o neurologista. É importante estar atento a esta possibilidade: "Um dos ritmos mais suscetíveis a desregular no ser humano é o sono e se a pessoa não toma providências, a insônia eventual pode se transformar em crônica. É o que chamamos de insônia aprendida e perpetuada."
Para evitar que a insônia se torne crônica os médicos recomendam às pacientes, antes de mais nada, fazer a higiene do sono, cujos procedimento são descritos mais abaixo. Técnicas de relaxamento, meditação e yoga ou a prática diária de exercícios físicos são fundamentais para prevenir as alterações de humor e promover o bem estar e o sono. Os casos de ansiedade leve, típicos do climatério, que dificultam pegar no sono podem ainda ser resolvidos com o uso de calmantes naturais, fitoterápicos, como as ervas passiflora, valeriana, melissa e avenna sattiva. O neurologista Felix Bauab inclui nessa categoria o uso esporádico de medicamentos para dormir, uma necessidade que seu médico pode avaliar "O ideal é utilizar remédios para dormir uma vez ou outra e mesmo assim, de formulações mais leves, com menor potencial de causar dependência", diz Bauab, ao esclarecer que os medicamentos tradicionais benzodiazepínicos, os populares soníferos, não são mais receitados para a insônia típica do climatério, que se repete com certa freqüência. Eles são hoje indicados para os casos de insônia aguda (esporádica) ou nos distúrbios crônicos de impercepção do sono, por exemplo, em que o cérebro da pessoa não tem capacidade de perceber o estado de sono e só consegue dormir com sonífero. Diante de um quadro de ansiedade mais intenso, em que a insônia parece caminhar para tornar-se crônica, o neurologista considera ainda a indicação de um tratamento psicoterapêutico e o uso de anti-depressivos.

HIGIENE DO SONO

A higiene do sono deve ser incorporada ao dia-a-dia, independente de qual seja a opção de tratamento. É uma terapia sem medicação que vale para todas as pessoas. A seguir, os procedimentos sugeridos pelos médicos para a higiene do sono:
  • Fazer a última refeição até oito horas da noite.
  • Preferir pratos leves, de fácil digestão.
  • Evitar atividade física depois das seis da tarde. O exercício depois desse horário desregula o relógio biológico.
  • Pessoas mais notívagas devem deixar a casa ou o ambiente onde estiver na penumbra.
  • A luz reduzida avisa o cérebro para secretar melatonina, o hormônio do sono.
  • Dedique-se a atividades agradáveis como ouvir música ou ver um programa na TV, mas fora do quarto de dormir.
  • Procure relaxar o corpo em uma poltrona confortável enquanto o sono não vem, vestida com roupa de dormir. Mas só vá para a cama quando tiver sono, realmente.

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Os tipos de infecções vaginais


São seis os tipos de infecções vaginais que produzem corrimento. A vaginite, a candidíase e a trigonométrico, cujo produto infeccioso é o corrimento visível, que a mulher percebe, e a clamídia, o mio plasma e a Seriaria, ou gonorreia, que produz corrimento junto ao cérvix -- a entrada do útero --, e não é perceptível para a mulher. 

A redução do nível de lactobacilos na vagina e a consequente alteração do pH vaginal está na origem de todas elas. Entre os fatores que desequilibram o pH  estão o tratamento com antibióticos, que ao mesmo tempo que mata as bactérias invasoras pode diminuir a quantidade de lactobacilos na flora. Situações de estresse e de baixa da resistência do organismo, dependendo do impacto, causam o mesmo efeito e podem produzir infecções. "Algumas mulheres nascem com uma infeliz predisposição a ter desequilíbrios da flora vaginal, assim como certas mulheres são mais predispostas `a acne", afirma a escritora norte-americana Natalie Angier, autora do livro Mulher, Uma Geografia Íntima (Editora Rocco).

Manter uma alimentação saudável e cultivar bons hábitos de vida como a prática de exercícios físicos e até de algum tipo de meditação ou relaxamento pode impedir que o corrimento volte. Evitar alimentos apimentados ou muito condimentados, produtos enlatados ou industrializados, que contém conservantes químicos e evitar o consumo de álcool e do cigarro faz parte do tratamento. É recomendado ainda observar a reação alérgica a determinados alimentos como o leite e seus derivados.

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sempre que tem algo acontecendo, somos nos mulheres que prestamos atenção   a tudo nossa volta,principalmente nos filhos, então mais essa responsabilidade ,dengue mata,vamos buscar em cada lugarzinho um provável deposito ,seja uma tampinha,casca de ovo,até mesmo as nossas plantas podem acumular agua e virá criadouro.  

Endometriose ?

Endometriose é uma condição na qual o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo.
Essa formação de tecido ectópico normalmente ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na delicada membrana que reveste a pélvis. Entretanto, esses crescimentos também podem ocorrer em outras partes do corpo.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ocorrer em gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa quando a menstruação regular inicia.

Causas

Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa.
Se essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose. Ao contrário das células normalmente encontradas dentro do útero que são liberadas durante a menstruação, as células fora do útero permanecem no lugar. Elas às vezes sangram um pouco, mas se curam e são estimuladas novamente durante o ciclo seguinte.
O que é endometriose?
As causas exatas da endometriose ainda não são claras, mas os médicos levantaram algumas possíveis causas para o problema:

Menstruação retrógrada

Isso acontece quando o sangue da menstruação que contém células do endométrio retorna pelas trombas de falópio e cavidade pélvica ao invés de sair do corpo da mulher. Essas células endométricas perdidas instalam-se nas paredes dos órgãos da região pélvica e começam a crescer. Apesar disso, continuam a funcionar normalmente, como se estivessem no lugar certo.

Crescimento de células embrionárias

As células que revestem o abdômen e as cavidades pélvicas são originárias de células embrionárias comuns. Quando, no processo de diferenciação tecidual, as células que revestem o intestino podem converte-se em tecido endometrial e assim a endometriose pode aparecer.

Sistema imunológico deficiente

Deficiências no sistema imunológico também podem causar a doença, tornando o corpo incapaz de reconhecer e destruir as células endometriais que crescem no lugar errado.

Outras causas

Após alguma cirurgia, como histerectomia, por exemplo, as células do endométrio podem prender-se às incisões cirúrgicas. O sistema linfático pode, também, transportar células do endométrio para outras partes do corpo e dar origem a um quadro de endometriose em locais mais distantes, como o pulmão, por exemplo.

Fatores de risco


Fatores de risco

Uma mulher cuja mãe ou irmã tem endometriose apresenta seis vezes mais probabilidade de desenvolver endometriose do que as mulheres em geral. Outros possíveis fatores de risco:
  • Começar a menstruar muito cedo
  • Nunca ter tido filhos
  • Ciclos menstruais frequentes
  • Menstruações que duram sete dias ou mais
  • Problemas como hímen não perfurado, que bloqueia a passagem do sangue da menstruação
  • Anormalidades no útero.

Sintomas

Sintomas de Endometriose

O primeiro sintoma da endometriose é a dor pélvica, quase sempre associada ao ciclo menstrual. No entanto, mulheres com endometriose costumam dizer que a dor pélvica, durante o período de menstruação, é muito pior do que o normal e vai aumentando conforme o tempo.
Outros sintomas bastante frequentes da doença são:

  • Dismenorreia (dores no período menstrual)
  • Dor no baixo abdômen ou cólicas que podem ocorrer por uma semana ou duas antes da menstruação de forma cíclica
  • Dores nas relações sexuais com penetração
  • Dores ao urinar e evacuar
  • Sangramento excessivo durante os períodos menstruais
  • Infertilidade
  • Fadiga
  • Diarreia
  • Náuseas.
A intensidade da dor não está relacionada à extensão do problema. Pode acontecer da paciente nem ao menos perceber que tem endometriose, nos casos em que a doença não manifesta sintomas. Além disso, muitas vezes os sinais da endometriose podem ser confundidos com os de outras doenças, por isso é muito importante consultar um médico antes de dar início a qualquer tipo de tratamento.

Buscando ajuda médica

Ao sentir os primeiros sintomas da endometriose, procure um médico. Sentir dores acima do normal durante o período menstrual não é comum.

Na consulta médica

Descreva todos os seus sintomas ao especialista e tire todas as suas dúvidas. Veja exemplos do que você pode perguntar:

  • Que tipo de efeitos colaterais os medicamentos contra endometriose causam?
  • Endometriose causa infertilidade?
  • Em que circunstâncias a cirurgia é a melhor alternativa?.
Prepare-se também para responder às perguntas do médico, como:

  • Seus sintomas estão vinculados ao período menstrual?
  • Onde exatamente as dores estão localizadas?
  • Quão intensas são as dores?.

Diagnóstico de Endometriose

O diagnóstico de endometriose pode ser feito por meio da descrição dos sintomas, mas pode ser que o médico solicite a realização de alguns exames, a exemplo de:

  • Exame pélvico, em que o médico investiga a região pélvica da paciente, procurando por anormalidades, como massas anormais nos órgãos reprodutores ou cicatrizes
  • Ultrassom: a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica. Este exame não permite ao especialista diagnosticar a paciente com endometriose, mas ajuda na identificação de endometriomas, que são cistos associados à endometriose
  • Ressonância magnética: a endometriose pode ser detectada como também a presença de cistos endometrióticos ou a chamada endometriose profunda. É um exame pouco invasivo como o ultrassom, mas com uma pouco mais de sensibilidade do que a ultrassonografia
  • Laparoscopia: este método, apesar de muitas vezes ser utilizado como a última opção diagnóstica, é considerado o padrão ouro para a confirmação da doença. O cirurgião faz uma pequena abertura na região do abdômen e, com a ajuda de um laparoscópico, avalia a cavidade abdominal à procura de pontos de endométrio ectópico ou endometriomas (cistos de endometriose). Uma vez encontrado lesões suspeitas, ele retira uma pequena amostra do tecido e envia para análises laboratoriais. O resultado do exame indicará se a paciente está com endometriose ou não.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Endometriose

As opções de tratamento incluem:

  • Medicamentos para controlar a dor
  • Medicamentos para impedir que a endometriose piore
  • Cirurgia para retirar as áreas afetadas pela endometriose
  • Histerectomia com retirada dos dois ovários.
O tratamento depende dos seguintes fatores:

  • Idade
  • Gravidade dos sintomas
  • Gravidade da doença
  • Se a mulher deseja ter filhos.
Algumas mulheres que não desejam ter filhos e que apresentam um grau leve da doença e dos sintomas podem optar por fazer apenas exames periódicos uma ou duas vezes por ano, para que o médico verifique se a doença não está piorando. Os sintomas podem ser controlados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides ou analgésicos receitados para aliviar a cólica e a dor.

Anticoncepcionais

O tratamento pode envolver a interrupção do ciclo menstrual e a criação de um estado similar à gravidez. Isso é chamado de pseudo-gravidez e pode ajudar a impedir que a doença piore. Para isso, são usadas pílulas anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Você deve tomar o medicamento de forma contínua durante seis a nove meses e parar de usá-lo por uma semana para menstruar. Os efeitos colaterais podem incluir a presença de manchas de sangue, sensibilidade nos seios, náusea e outros efeitos colaterais hormonais.
Este tipo de terapia alivia a maioria dos sintomas da endometriose, mas não evita as cicatrizes (aderências) causadas pela doença. Ela também não reverte as alterações físicas que já ocorreram.

Outros medicamentos

Outro tratamento envolve comprimidos ou injeções de progesterona. Os efeitos colaterais podem ser incômodos e incluir depressão, ganho de peso e manchas de sangue. Em alguns casos, podem ser receitados medicamentos que impedem a produção de estrogênio pelos ovários. Alguns possíveis efeitos colaterais incluem sintomas de menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, alterações de humor e perda precoce de cálcio dos ossos.
Em razão da perda de densidade óssea, esse tipo de tratamento geralmente é limitado a seis meses. Em alguns casos, ele poderá ser prolongado por até um ano se pequenas doses de estrogênio e progesterona forem receitadas para reduzir os efeitos colaterais de enfraquecimento ósseo.

Cirurgias

Uma vez confirmado o diagnóstico de endometriose, a laparoscopia pode ser utilizada para o tratamento das lesões. Por ser uma cirurgia minimamente invasiva, mas ao mesmo tempo permitir as mais variadas intervenções, hoje é a escolha mais comum quando da necessidade de intervenção cirúrgica para seu tratamento. Através dessa técnica, pode-se cauterizar os pontos de endometriose, seja com eletrocautério ou com laser, aspirar os cistos endometrióticos e depois retirar o que sobrou dele (a sua "capa"), pode-se ainda fazer a ressecção de porções intestinais quando há lesões envolvendo algum segmento intestinal, e até mesmo a histerectomia (retirada do útero), das trompas, de algum ovário ou englobar todos esses órgãos. Se a cirurgia preservar os ovários da mulher, como, por exemplo, nos casos em que a mulher ainda pretenda engravidar, há um risco de retorno da doença em 1 a cada 3 mulheres.
A retirada dos órgãos pélvicos femininos fica restrita aos casos que não responderam bem aos tratamentos anteriores e a mulher já tem a prole formada.

Convivendo/ Prognóstico

Em casa, algumas medidas podem ser tomadas para aliviar os sintomas da endometriose. Confira:

  • Tome banhos quentes e utilize bolsas de água quente. Ambos ajudam a relaxar os músculos da região pélvica, reduzindo a dor no local
  • Alguns analgésicos também podem ser úteis para aliviar as dores causadas pela doença
  • Exercite-se frequentemente. Estudos mostram que a prática de atividades físicas ajuda a amenizar os sintomas.

Expectativas

A terapia hormonal e a laparoscopia pélvica não curam a endometriose. Entretanto, elas podem aliviar os sintomas de modo parcial ou completo em muitas pacientes por vários anos.
A histerectomia total representa a melhor chance de cura da endometriose. Talvez seja necessário fazer terapia de reposição hormonal depois da remoção dos ovários. Em alguns casos, a doença pode voltar, mesmo após a histerectomia, mas é muito raro.
A endometriose pode causar infertilidade, mas não em todas as pacientes, principalmente se a doença for leve. A cirurgia laparoscópica pode ajudar a aumentar a fertilidade. A chance de sucesso depende da gravidade da endometriose. Se a primeira cirurgia não ajudar a engravidar, será pouco provável que repetir a laparoscopia ajude. As pacientes devem considerar outros tratamentos para infertilidade.

Complicações possíveis

Os tipos mais comuns de complicações causadas por endometriose são infertilidade e câncer de ovário.
Aproximadamente de um terço a metade das mulheres com endometriose têm dificuldade para engravidar depois de serem diagnosticadas com a doença. No entanto, mesmo com endometriose, não é impossível para uma mulher engravidar. É preciso tomar ainda mais cuidados e seguir à risca as orientações médicas para que a gravidez seja bem sucedida. Os médicos ainda alertam para que mulheres não posterguem a gestação, pois os problemas gerados pela endometriose tendem a piorar com o tempo.
É muito raro, mas endometriose não tratada ou mal tratada pode causar o surgimento de câncer de ovário.
Outros problemas que podem ser causados por endometriose são:

  • Dor pélvica crônica ou prolongada que interfere na vida social e no trabalho
  • Cistos grandes na pélvis (chamados de endometriomas) que podem sofrer ruptura
  • Implantes da endometriose podem causar obstruções no trato gastrointestinal ou urinário.

40 bem vindo !

                   40 benvindooo!


1) O QUE MUDA NO CORPO DEPOIS DOS 40 ANOS
A redução dos níveis de estrogênios no organismo feminino após a menopausa leva a mudanças no formato do corpo. A tendência, a partir dessa fase da vida, é ganhar volume no abdômen e perder nos quadris e coxas.
A proporção entre gordura corporal e massa muscular ou magra também se modifica, mesmo em mulheres que mantiveram o mesmo peso ao longo da vida. Enquanto uma jovem de 25 anos com 58 quilos, por exemplo, tem 27% de gordura na composição de seu peso, a mulher de 50 anos e mesmo peso terá 40% de gordura corporal.
Sem dúvida o estilo de vida e a dieta estão associados a essas alterações. Mulheres que levam vida sedentária e comem mais do que gastam de energia podem sentir mudanças no formato e proporção de gordura no corpo no início da década dos 40 anos, ou seja, bem antes da época da menopausa.
A prática de exercícios aeróbicos e de musculação é capaz de reverter essa tendência, além de melhorar muito a condição física das mulheres durante e após a menopausa.
Atividades vigorosas como corrida, ginástica e levantamento de peso levam o músculo a exercer sobrecarga sobre o osso, o que estimula o processo de reconstituição óssea permanente de nosso esqueleto.
Ginástica para fortalecer a musculatura do corpo e os ossos.
Nosso esqueleto é composto de 206 ossos. Ele é um tecido vivo e em reconstituição permanente. A dinâmica de remodelação óssea, como se chama esse processo, depende das fibras de colágeno (as mesmas que sustentam tecidos como a pele) e de minerais que contém cálcio.
Células denominadas osteoblastos e osteoclastos estão na origem do processo de destruição e renovação óssea. As primeiras formam tecido ósseo novo e as últimas destroem o velho.
Sem essa recomposição contínua nosso esqueleto estaria sujeito a lesões por fadiga ainda na juventude. A vida sedentária acelera a perda de massa óssea, que é inevitável a partir da menopausa. Nos cinco primeiros anos após a última menstruação as mulheres perdem em média 1,4% de massa óssea ao ano.
A desvantagem feminina é grande nessa área, quando comparada aos homens, pois temos 25 a 30% menos massa óssea e perdemos 35% de osso compacto e 50% do tecido esponjoso ao longo da vida. Os homens perdem 12% e 16% de cada um, respectivamente.
EXERCÍCIOS
De pé, sem caneleira, com o peso de 1 kg em cada mão e o quadril encaixado, o bumbum voltado para o chão e não arrebitado: afastar as pernas com as pontas dos pés apontando ligeiramente para fora e agachar, contraindo o períneo e o abdome e levando os joelhos na direção do dedão dos pés. Repetir 20 vezes e quando expirar, soprar o ar.
De pé, segurando no espaldar de uma cadeira com as duas mãos: com os pés próximos um do outro ficar na ponta dos dedos, descer e subir tocando o chão com o calcanhar, levemente. Repetir 20 vezes.
No fim de cada série repetir a primeira e a segunda novamente. Em seguida, girar os braços para a frente e para trás ao mesmo tempo.
De pé, com os pesos de 1 kg em cada mão, agachar e dobrar os braços trazendo as mãos para perto dos ombros e levantar esticando os joelhos e voltando os braços para a posição estendida. Se for difícil associar os movimentos de pernas e braços, fazer primeiro o movimento com os pesos e depois agachar, ou vice versa. Repetir 20 vezes.
De pé, com os pesos de 1 kg e os braços esticados, levantá-los aproximadamente 45 graus, evitando subir muito para não machucar os ombros. Repetir 20 vezes.
Exercício físico e peso corpóreo
Nos primeiros meses de atividade física o peso muda pouco, porque há perda de gordura mas também aumenta a massa muscular. A redução do peso começa a ocorrer depois de três meses de atividade regular, em geral, quando a massa muscular estabiliza, principalmente se a atividade física for associada a uma dieta balanceada. O exercício físico estimula vários neurotransmissores cerebrais e contribui para reduzir o apetite.
Exercícios físicos e efeito sobre os ossos
Exercícios físicos exercem sobrecarga mecânica sobre os ossos e estimulam a remodelação óssea. Associados à ingestão adequada de cálcio, eles contribuem para aumentar a massa óssea, tanto em pessoas jovens quanto em idosas. São necessários exercícios específicos para melhorar a massa óssea de regiões diferentes do corpo, como braços e pernas, uma vez que o exercício beneficia diretamente os ossos da região muscular movimentada.
Andar, por exemplo, é um exercício excelente para os ossos das pernas e da coluna vertebral. A caminhada deve ser feita por tempo mínimo de 30 minutos, em ritmo mais rápido do que o de passeio e de preferência sob o sol - antes das 9 ou depois das 15 horas, para evitar os raios infravermelhos.
Sob a ação dos raios solares o organismo sintetiza a vitamina D, em um processo que caracteriza a única fotossíntese humana. A vitamina D aumenta a absorção intestinal do cálcio. É recomendável aumentar progressivamente a distância percorrida, mantendo o mesmo período de tempo.
A natação trabalha mais os músculos do ombro, dos membros superiores e inferiores e fortalece as vértebras lombares.
Exercícios e doenças cardiovasculares
O exercício físico estimula o aumento do HDL, o colesterol bom, que protege o coração e as veias coronarianas. Mulheres que praticam alguma atividade física têm níveis mais altos de HDL no sangue, comparadas às sedentárias.
Para aumentar significativamente os níveis de HDL são necessários no mínimo quatro meses de atividade vigorosa como corrida ou caminhada (correr 16 a 24Km ou andar 48Km por semana).
Antes de começar um programa, consulte seu médico e faça uma avaliação física que inclua eletrocardiogramas de repouso e de movimento.
Efeitos neuropsicológicos do exercício
A atividade física sistemática aumenta a sensação de bem-estar e de auto-estima, diminui a tensão e a depressão. Quando é intensa também ajuda a reduzir a ansiedade. Os exercícios aeróbicos como a caminhada ou a bicicleta ergométrica, ainda melhoram a capacidade de raciocínio, provavelmente porque aceleram o metabolismo cerebral, ao melhorar a irrigação sangüínea na região.
Com a atividade física, cresce a produção de substâncias como a noradrenalina, serotonina e endorfina no cérebro que atuam sobre a modulação do humor, o que explica a sensação de bem estar e tranqüilidade.
Dicas sobre a prática de exercícios
Roupas apertadas, emborrachadas ou de materiais que aquecem o corpo não são recomendadas, porque podem levar ao hiperaquecimento e à exaustão térmica do organismo. A perda excessiva de suor anula os benefícios do exercício.
Confira a seguir o tempo de movimentação necessário para atingir um bom nível de condicionamento físico
1) Freqüência: três a cinco dias por semana.
2) Duração: 50 a 60 minutos de atividade aeróbica contínua.
3) Tipo de atividade: qualquer uma que empregue grandes grupos musculares e seja rítmica, contínua: corrida, marcha rápida ou caminhada, natação, patinação e ciclismo.
4) Os exercicíos físicos devem ser sempre precedidos de aquecimento e alongamento de 5 a 10 minutos. Em geral sob a forma de estiramento lento, que evita lesões e reduz as dores musculares.
5) Exercícios de contração de grandes grupos musculares como o quadríceps (músculo da parte anterior da coxa) e os glúteos (bumbum), aumentam a força e melhoram a estabilidade das articulações.
Site: www.menospausa.com.br
Enviado por Lika Dutra
2) ALGUMAS ERVAS QUE FAVORECEM A SAÚDE
Alfafa
Nome científico: Luzerna
Bom reconstituinte, antiescorbútico; o suco fresco é excelente contra raquitismo; contém muitas vitaminas; abre o apetite; calmante dos nervos; combate a cistite crônica e o reumatismo. Contra apendicite. Seu cozimento usado para banhos e fricções alivia e estimula os membros cansados e doloridos.

Aveia
Nome científico: Avena sativa
Outro nome: Aveia-comum

Fortificante especial para crianças e velhos e anemia em geral; normalizadora da pressão baixa. Útil nas doenças urinárias, gota, tosses e hemorróidas. A palha é muito eficaz e usada para banhos e aplicações externas, agindo como desintoxicante geral.
Baunilha
Serve bem nas afecções uterinas e nervosas; restabelece as regras; esterilidade; impotência; estimulante em geral. Usa-se o pó das sementes que são aromáticas. A planta pertence à família das orquídeas.

Berinjela
Nome científico: Solanum melongena
Outros nomes: ambergine, brinjela
Chá das folhas aumenta a secreção urinária, útil contra as areia da bexiga. Comendo seu fruto ou tomando chá das folhas, favorece o sono e reduz o colesterol. O melhor é fazer um cozimento e comer o fruto junto com o caldo. Para amadurecer abcessos faz-se cataplasma com as folhas. É uma planta procedente das Antilhas. Aclimatou-se bem no Brasil.

Cominho
Usado em condimento é praticamente como o anis. Combate os gases, diurético, estomacal, provoca o mênstruo. Em cataplasma faz desinchar os seios e os testículos. Dose normal 3g por xícara. Há povos que o usam para aromatizar queijos.

Chuchu
Outro nome: Machucho
O chá das folhas é diurético, ajuda a eliminar o ácido úrico, combate a pressão alta, age como calmante. A fruta muito aproveitada como alimento, salada e doce. Um pedacinho da fruta dá um bom supositório, introduzindo no ânus alivia as hemorróidas.

Douradinha do campo
Nome científico: Policourea rígida
Outro nome: Critadeira

O chá das folhas e flores secas é indicado nos seguintes casos: obesidade (auxiliar no tratamento), como diurético, rins e bexiga, gota (para eliminar ácido úrico), cistite, dificuldade de urinar, elimina pedras; cura as endemas e eczemas, benéfico nas afecções pulmonares, bronquites e tosses, para combater a sífilis e amolecer tumores. O chá muito forte provoca vômitos. Prepara-se o chá por infusão: 1 xícara (cafezinho) de folhas e flores secas picadas em 1/2 litro de água. Tomar 1 xícara de chá 6 vezes ao dia.
Dente de leão
Nome científico: Taraxacum officinale
Outros nomes: Amor-dos-homens
Planta conhecida desde a antigüidade, para fortificante dos nervos, do cérebro e das vistas; rica em vitaminas e sais minerais; fortifica e depura o sangue; melhora o apetite, combate gases, prisão de vente; o leite cura feridas; combate a diabete, câncer da bexiga, ótimo para o fígado e os rins. Das folhas novas se faz uma ótima salada, das outras suco com água e limão. Das raízes se faz um café dos mais saudáveis.
Erva mate
Nome científico: Ilex paraguayensis

O chimarão reanima as forças corporais, estimulante do cérebro, excelente fonte de energia, alivia a fadiga, ativa a circulação, tonifica os nervos e os músculos.
A erva cozida é boa para lavar feridas, assaduras, desinfetante, sudorífica, beneficia o fígado. Contém cafeína, por isso vicia, tomando demais, ataca os nervos, produz insônia.
Eucalipto
Nome científico: Eucalyptus globulus Labill
Outros nomes: Gomeiro azul, Árvore da febre

O chá das folhas combatem: resfriados, febres, bronquite, tosse, asma, males da bexiga, dor das cadeiras. O óleo que se extrai do eucalipto emprega-se em massagens contra dores reumáticas. Mascar suas folhas, alivia a dor e a inflamação da garganta.
Eis uma receita de xarope de eucalipto: 15 limões galego ou tuiuti. 1 kg de açúcar mascavo. 1 punhado de eucalipto citrodora (medicinal), 5 litros de água. Descasque os limões e use apenas as cascas. Ponha as cascas numa panela, junte o açúcar e 2 litros de água fria. Faça uma calda meio grossa. Junte então as folhas do eucalipto, lavadas e picadas e o restante da água. Deixe em fogo brando cerca de 1 hora, mexendo de vez em quando com uma colher de pau, até formar um xarope grosso.
Depois de frio, ponha em litros bem limpos, e guarde em lugar seco. Tomar 1 colher de sopa do xarope, 2 vezes ao dia, durante três meses seguidos.
Framboesa
Contém vitamina C; o chá de suas folhas em bochechos ajuda a firmar os dentes; febres, diarréias com sangue; é bom nas inflamações das ínguas. O chá da raiz é bom nos casos de hidropisia.

Fruta do conde
O chá das folhas é indicado para provocar suadouros, facilitar a digestão, combater gases, insônia, enxaqueca, dores de cabeça, curar feridas e úlceras. A fruta verde é adstringente, madura, é deliciosa e bom alimento. A casca serve de vermífugo e combate piolhos.

Graviola
É tida como a erva mais poderosa contra o câncer.


Goiabeira
Nomes científicos: Psidium guajava, Psidium pomiferum
Seus frutos maduros são indicados na fraqueza e desnutrição, são bons ainda contra tosse e bronquite e outras doenças das vias respiratórias.

As folhas e a casca empregam-se em cozimento para curar diarréias de adultos e de crianças, e até mesmo colite crônica. Lavar e picar 3 folhas adultas da goiaba vermelha, colocar em 1 xícara de chá, cobrir com açúcar mascavo e machucar bem com uma colher até obter uma massa esverdeada; entornar sobre ela água fria até completar um copo e ingeri-lo de uma vez. A cura é segura e rapidíssima. Há casos em que uma só dose é suficiente para a curar.
Hortelã
Nome científico: Mentha piperita.
Outros nomes: Menta, Hortelãzinho.
A palavra hortelã é um nome vulgar pelo qual são conhecidas diversas espécies de menta. Existem 25 espécies; dentre elas a hortelã-pimenta é a mais preciosa. Caule alto, folhas ovais, grossas e serreadas nas pontas, flores vermelhas em espigas. Usam-se as folhas, mas de preferência as sumidades floridas. Todas as hortelãs são medicinais. São estimulantes, tônicas, digestivas, na prisão de ventre, contra os vermes, calmante, nas tosses rebeldes, cólicas intestinais, hepáticas, nefríticas.
Eis um chá à moda Libanesa
Lavar as mãos; pegar folhas limpas de hortelã miúda; esfregá-las entre as mãos até que soltem o sumo. Deita-se estas folhas numa vasilha, adiciona-se água fervida e deixa em maceração por 5 minutos. Tomar após as refeições, este é um hábito muito saudável do povo Libanês. Na lactação, aumenta a secreção de leite. Combate o vômito. Estimula o apetite.
É importante ressaltar que o uso de qualquer erva deve ser feita sob controle do médico fitoterapeuta, pois é necessário conhecer a dosagem usada para cada caso para que sejam evitadas as intoxicações.

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SAÚDE

Mamografia, papanicolau e exames de sangue: veja os cuidados com a saúde em cada época da vida feminina

É comprovado que as mulheres vivem mais do que os homens, porque se preocupam mais em cuidar da própria saúde. Aqui no Brasil, segundo o IBGE, elas vivem em média sete anos a mais do que eles.
Essa vantagem, é claro, depende de uma boa manutenção do organismo, com alimentação equilibrada, exercícios físicos e visitas periódicas ao médico para a realização de um check-up completo. O objetivo é prevenir doenças antes que elas apareçam, manter o corpo saudável e garantir uma boa qualidade de vida ao longo dos anos.
Exames femininos não se resumem apenas aos ginecológicos
Thinkstock/Getty Images
Exames femininos não se resumem apenas aos ginecológicos

De acordo com o médico Joel Garcez, ginecologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, os primeiros exames devem ser feitos a partir do início da vida sexual. “É importante começar desde cedo a vigilância sobre doenças como a infecção pelo vírus HPV, que está relacionado à incidência do câncer de colo de útero, e sobre o câncer de mama. Quanto mais cedo eles foram detectados, maior a chance de cura. Com o passar da idade, vão sendo feitos outros exames conforme a necessidade”, orienta. Mas os exames femininos não se resumem apenas aos ginecológicos. “O check-up vai além deles. O ideal é consultar também um clínico geral ou um cardiologista para exames complementares como hemograma, glicemia, colesterol, triglicérides, ácido úrico e urina”, sublinha Edilson da Costa Ogeda, ginecologista do Hospital Samaritano, de São Paulo. Como cada pessoa tem um organismo diferente, é fundamental que o médico faça uma avaliação completa antes de pedir os exames.
“É necessário investigar com atenção alguns antecedentes pessoais e familiares, estilo de vida, hábitos alimentares, trabalho, tabagismo e obesidade. Portanto, o check-up deve ser uma ferramenta individualizada de prevenção de doenças”, ressalta o clínico geral Marcelo London, chefe do Setor de Emergência do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. Segundo ele, além do câncer ginecológico, o check-up regular serve também como prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes, que apresentam alta prevalência na população.
Casos especiais
Para quem não tem essas doenças na família, o check-up deve ser feito a cada seis meses ou a cada ano, dependendo da idade e dos resultados dos exames. Já quem tem histórico familiar de doenças como câncer, osteoporose e problemas cardiovasculares precisa fazer o check-up com mais freqüência, de acordo com a determinação do médico.
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“Em mulheres sem histórico de câncer de mama, indica-se a mamografia a partir dos 35 anos. Já para as que tiveram parente direto (mãe) com a doença, é preciso começar aos 30 e repeti-la a cada ano”, diz o especialista do Copa D’Or.
Como a osteoporose é bastante comum em mulheres acima de 50 anos, o exame de densitometria óssea precisa ser feito a partir dos 40. “A freqüência da avaliação vai ser determinada pelos resultados de cada exame”, diz o Dr. Edilson. Já as mulheres com histórico familiar de infarto, angina, diabetes e hipertensão têm chances aumentadas de desenvolver essas doenças e necessitam de avaliações anuais. “Deve ser dada atenção especial nestes casos se a mulher for fumante”, completa.
Em cada fase, cuidados específicos
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Nunca é tarde para transformar o check-up em um cuidado de saúde. Porém, quanto mais cedo ele for feito, maiores são as chances de mantê-la em dia. Veja os exames pedidos pelos médicos em cada faixa de idade:
Da primeira menstruação até os 30 anos
Mesmo que não tenha iniciado a vida sexual, mas já tenha menstruado, a mulher pertencente a essa faixa etária precisa ir ao ginecologista todo ano para fazer alguns exames de rotina. São eles:
Exame das mamas – para a detecção de nódulos mamários e prevenção do câncer de mama.
Papanicolau e exame pélvico – indicados para a prevenção do câncer do colo de útero.
Exames de sangue – para avaliação clínica dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, função renal e hormônios tireoideanos. Verificam doenças como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e da tireóide.
Periodicidade: anual
A partir dos 30 anos
Nessa fase, além de manter o check-up regular, a mulher deve ter cuidado especial com o sistema reprodutivo, pois aumentam as incidências de câncer de mama e de colo do útero. São repetidos os exames feitos na faixa dos 20 anos, mas novos testes são adicionados:
Mamografia – indicado após os 35 anos. Quem tem histórico familiar de câncer de mama deve começar aos 30.
Radiografia de tórax – indicada para pacientes fumantes.
Periodicidade: anual
A partir dos 40 anos
Começa a preocupação com a menopausa e com a osteoporose. Além dos exames indicados para os 20 e 30 anos, é preciso fazer:
Densitometria óssea – detecta a osteoporose. Precisa ser repetido anualmente se já houver algum grau de perda de massa óssea e a cada dois anos para aquelas com exame normal.
Testes de perfil hormonal – são indicados para mulheres que estão iniciando o climatério, irregularidade menstrual que antecede à menopausa.
Ecografia pélvica e transvaginal – avaliam os ovários e verificam a presença de cistos, endometriose, pólipos ou miomas.
Exame proctológico – nesta faixa de idade também se observa uma maior incidência de câncer de intestino, daí a necessidade de realização do exame, especialmente em quem tem histórico familiar da doença.
Periodicidade: anual (pode ser reduzida de acordo com os resultados ou sob orientação médica)
A partir dos 50 anos
Os cuidados precisam ser redobrados nessa faixa de idade. Além dos exames anteriormente citados, é preciso checar a presença de diabetes, hipertensão arterial e osteoporose, muito comuns a partir dos 50. O controle do peso passa a ser uma questão médica, para evitar complicações. Como prevenção, é preciso fazer:
Exames de sangue – verificam o colesterol completo e a glicemia para detectar o surgimento do diabetes (duas vezes por ano).
Exame de fundo de olho – avalia o grau de comprometimento das artérias e lesões provocadas pelo diabetes e pela hipertensão arterial.
Densitometria óssea – nessa faixa de idade, é bom procurar um reumatologista para fazer o acompanhamento da osteoporose. O exame precisa ser feito com mais freqüência.
Periodicidade: semestral ou anual (dependendo dos resultados e do estado de saúde)
Fontes: Edilson da Costa Ogeda, ginecologista do Hospital Samaritano (São Paulo); Joel Garcez, ginecologista do Hospital Santa Cruz (Curitiba) e Marcelo London, clínico geral e chefe do Setor de Emergência do Hospital Copa D’Or, (Rio de Janeiro).
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SAÚDE



Exames indispensáveis que toda mulher precisa fazer

Cada fase da mulher exige uma atenção diferente para proteger a saúde

POR MULHER MODERNA
Cuidados preventivos são as melhores formas de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.

"Além da consulta periódica, adotar hábitos saudáveis e manter os exames em dia - desde a primeira relação sexual até o período da pós-menopausa - são fundamentais para proteger a saúde", diz a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. No Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), o Minha Vida reuniu especialistas no assunto para listar os cuidados e exames essenciais de acordo com cada fase da vida feminina.
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Em todas as idades

Há alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da mulher: glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e exame de urina.

Independente da idade, todos os especialistas reforçam que a consulta rotineira ao ginecologista é fundamental. "Com o início da puberdade, o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações, daí a importância do acompanhamento médico periódico", explica a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

O médico patologista Paulo Roberto Oliveira, diretor do Laboratório PATHOS, também recomenda outro hábito preventivo essencial: controlar o peso com exercícios físicos e alimentação balanceada. "Se ocorrer acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, o equilíbrio entre todas as funções dos órgãos é afetado, favorecendo o aparecimento de diversas doenças, inclusive, câncer", alerta.







27 de abril Dia da Empregada Doméstica, categoria não acha motivos para comemorar

Já se passaram dois anos desde que a PEC das Domésticas foi promulgada e garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria. No entanto, sete dos benefícios permanecem em aberto, à espera da regulamentação
Elas estão presentes na maioria das casas, desempenham um papel essencial e de extrema confiança para os patrões. Porém, no Dia da Empregada Doméstica, celebrado hoje,  27 de abril, a categoria ainda não acha motivos para comemorar a data. Já se passaram dois anos desde que a Proposta de Emenda à Constituição, chamada PEC das Domésticas, foi promulgada e garantiu 16 direitos trabalhistas para a categoria. No entanto, sete dos benefícios permanecem em aberto, à espera da regulamentação: indenização em demissões sem justa causa; recolhimento do FGTS; salário-família; adicional noturno; auxílio-creche; seguro-desemprego e; seguro contra acidente de trabalho.
No dia 17 de março, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei complementar (PLP 302/13), da PEC das Domésticas. O projeto já foi encaminhado para o Senado, tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e está sob análise da relatora, a senadora Ana Amélia (PP-RS). Segundo a assessoria de imprensa da parlamentar, o relatório já está em fase de finalização e deve ser entregue até a próxima sexta-feira à Comissão.  Depois disso, o presidente da CAS, senador Edson Lobão  (PMDB-MA) marcará o dia em que o PLP 302/13 irá para votação em plenário. Se aprovado, vai para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Na opinião de Cláudio Alberto da Silva, 52 anos, motorista de uma família da Asa Norte, a situação dos empregados domésticos só vai ficar 100% depois que o Senado aprovar o restante dos direitos trabalhistas. “Não vou negar que alguns benefícios melhoraram nosso trabalho. Mas acho que somos profissionais como quaisquer outros. Então, é preciso que tenhamos todos os direitos trabalhistas estabelecidos pela CLT”, analisa.
Sonho da casa própria
Para o motorista Manoel Cunha, 46 anos, a PEC das Domésticas melhorou em 50% sua situação trabalhista, mas é essencial que os outros direitos sejam aprovados e tornados obrigatórios por lei. “Nossa classe merece e luta pelo recolhimento do FGTS. Trabalho há 20 anos como empregado doméstico, em casa de família e nunca recebi  Fundo de Garantia. Enquanto isso não se tornar lei e  não for obrigatório, nós não receberemos”, avalia.
Segundo ele, a classe trabalhadora enfrenta dificuldades na hora de comprar um imóvel. “A maior dificuldade que os empregados domésticos têm é a falta de contracheque e de recolhimento do FGTS. A categoria recebe salários maiores que muitos empregados por aí, mas, como não temos contracheque e nem FGTS, não podemos comprar uma casa, por exemplo. Somos invisíveis diante do sistema financeiro habitacional. O motorista acredita que o pagamento do FGTS deveria ser uma maneira de reconhecer o trabalho e dedicação do empregado.
O  especialista em emprego doméstico e fundador do Instituto Doméstica Legal, Mario Avelino, defende que o PLC 302/13 não acarretará  prejuízo para o empregador. “Só vai pesar no orçamento dos patrões se ele tiver empregados noturnos, porque o impacto maior mesmo é só o pagamento do FGTS. Os outros benefícios serão pagos pelo tesouro. Por isso, a expectativa é que o projeto seja aprovado e regulamentado até o final de maio”, afirma.
Carga horária agora é mais respeitada
Leda Martins, 37 anos, empregada doméstica, reconhece que ocorreram algumas melhorias para a categoria depois que a PEC das Domésticas foi aprovada. Porém, não tem muita esperança que os outros direitos trabalhistas sejam aprovados ainda esse semestre. “Agora que nossa jornada é de oito horas, melhorou muito.  Já passei por situações de exigirem que eu ficasse mais de dez horas seguidas no trabalho e, como eu precisava, não podia recusar. Mas não tenho muita fé que o Senado vai aprovar os outros direitos da gente. Já tem dois anos que estão enrolando”, afirma.
O PLP 302/13, aprovado na Câmara e que depende da aprovação do Senado, determina que a jornada de trabalho do empregado doméstico seja de oito horas por dia ou 44 horas semanais. Caso passe do combinado, o patrão terá que pagar 50% de hora extra ou compensar com folga, num prazo de até três meses.  O empregado doméstico também poderá trabalhar 12 horas seguidas, desde que tenha folga depois de 36 horas.
Além disso, o recolhimento de 8% do FGTS, que hoje é facultativo, passará a ser obrigatório. Se o empregado for demitido sem justa causa, o patrão terá que pagar uma multa de 40% sobre o saldo da conta do FGTS. Patrões continuarão pagando 12% de INSS. Já o trabalhador vai pagar entre 8% e 11%, de acordo com a faixa salarial.
Patrões procuram se adaptar
A médica Mariana Ruback, 36 anos, tem duas empregadas em sua casa e, desde a contratação, sempre pagou todos os direitos trabalhistas. “Acho justo e merecido o empregado doméstico receber todos os direitos. Por isso, quando contratei minhas empregadas, assinei a carteira e faço questão de recolher o FGTS delas. Elas desempenham um papel importantíssimo na minha vida. Procuro oferecer o melhor conforto para elas. Apesar de pesar um pouco no orçamento, prefiro abrir mão de outras coisas do que ficar sem o trabalho delas”, conta. Mariana tem uma empregada há quatro anos e meio e uma babá há cerca de um ano.
Gracia Cantanhede, 62, advogada, tem duas empregadas e sempre as manteve na legalidade. “Minhas duas secretárias do lar trabalham com a carteira assinada e têm todos os direitos assegurados. Uma está comigo há mais de 20 anos e está quase se aposentando, a outra me acompanha há 11 anos. Acho que realmente o empregado doméstico deve receber como outros trabalhadores e o patrão tem que arcar com os custos, nada mais justo. Um empregado mais valorizado se torna mais satisfeito e a relação no dia a dia fica bem melhor”, destaca. Gracia diz que  está aguardando a aprovação do projeto complementar da PEC das Domésticas para começar a pagar o FGTS de suas colaboradoras.
De acordo com Antônio Ferreira Barros, fundador do Sindicato dos  Trabalhadores Domésticos do Distrito Federal e das Cidades do Entorno, a instituição sindical tem pressionado os parlamentares para que o projeto seja aprovado logo. Na análise dele, o setor não sofrerá com o desemprego caso os outros direitos sejam aprovados. “Qualquer direito é bem-vindo para os empregados domésticos. Apesar de ter tido um número de demissões altas quando a PEC das Domésticas foi aprovada, hoje as contratações já estão normalizadas. Os patrões perceberam que não dá para ficar sem os empregados”, acredita.

ESPERIÊNCIA

                                                  BOM DIA !

 FALO COM EXPERIÊNCIA,CÂNCER ASSUSTA SEMPRE, SABER QUE VC VAI TER QUE  SER MAIS FORTE DO QUE VOCÊ JÁ É , O SUCESSO DEPENDE MUITO MAIS DE VOCÊ,EU TIVE CÂNCER DE OVÁRIO E NA HORA SENTI UM MEDO ENORME ,SUMIU O CHÃO EM BAIXO DOS PÉS ,CHOREI BASTANTE E FALEI CHEGA AGORA, A LUTA É POR VIDA E EU QUERO VIVER E VOU VIVER,OPEREI ,FIZ O TRATAMENTO EU ATÉ NÃO LEMBRAVA O QUE TAVA TRATANDO ,MAIS SIM QUE ESTAVA E PONTO,FIQUEI EM TRATAMENTO 5 ANOS E HOJE TEM 14 ANOS QUE VENCI ,PASSEI A DA MAIS VALOR A VIDA ,AGORA TENHO MAIS QUALIDADE QUE ANTES ,ESSE É O MOTIVO QUE FALO TANTO EM SAÚDE DA MULHER ,POR FORA PERFEITA MAIS POR DENTRO ?,BUSQUE PEDIR AO SEU MÉDICO EXAMES COMPLETOS ,VAI FAZER MAMOGRAFIA PEDE  TAMBÉM A  ULTRA ,FEZ PAPA NICOLAU ,PEDE ULTRA,UM EXAME COMPLETA O OUTRO SE EU TIVESSE ALGUÉM QUE ME DISSESSE ISSO PODERIA TER EVITADO TANTA DOR ,

NÃO SE DESCUIDE FIQUE ALERTA PRA TODA E QUALQUER MUDANÇA .


                                CÂNCER

O que é câncer e quais são alguns de seus tipos mais comuns?
O corpo humano contém trilhões de células agrupadas para formarem tecidos e órgãos. A maioria das células normais crescem, se reproduzem e morrem em reposta a sinais externos e internos do organismo. Se esses processos ocorrem de modo equilibrado e de forma ordenada, o corpo permanece saudável executando suas funções normais. No entanto, uma célula normal pode sofrer uma alteração no material genético (DNA), passando a ser uma célula mutada. Se não for combatida pelo próprio organismo, pode se dividir de maneira desordenada e dar origem a um tumor ou neoplasia. Quando essas células passam a invadir outros tecidos e órgãos são denominadas malignas ou cancerosas.
Câncer, portanto, é o nome dado a um grupo de mais de 200 doenças que se caracterizam pela divisão celular desordenada e pela capacidade que estas células, que sofreram modificações em seu material genético, têm de invadir tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para diversas regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, tais células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de neoplasias malignas, também chamadas de tumores malignos, que adquirem a capacidade de migrar, via circulação sanguínea ou linfática, e de se desenvolver em outros órgãos, muitas vezes, distantes do seu local de origem. Esse último processo dá origem às metástases, um importante obstáculo ao controle do câncer.
Os cânceres são divididos de acordo com o tecido em que a doença se desenvolve primeiramente: carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemias.
O tratamento dependerá do tipo de câncer presente e do grau de estadiamento (invasão). Quanto mais cedo for diagnosticado, menos agressivo o tratamento e maior a probabilidade de cura. Por isso é tão importante fazer os exames de prevenção recomendados para cada caso, para que se possa detectar a doença ainda na sua fase inicial, não invasiva, e erradicar totalmente a doença. Vale lembrar que o câncer não é uma doença transmissível mesmo nos contatos interpessoais mais íntimos e que sua prevenção também está relacionada a uma vida saudável, com boa alimentação, prática de exercícios, proteção contra o sol e sem cigarro - comprovadamente um dos principais vilões em diversos tipos da doença.
Incidência no Brasil
De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), na pesquisa “Estimativa 2008: Incidência de Câncer no Brasil”, atualizada a cada dois anos, o câncer é a segunda causa de morte mais freqüente no país.
No Brasil, as estimativas para o ano de 2008 e 2009 apontam que serão 466.730 novos casos de câncer por ano. O tipo de maior incidência é o câncer de pele do tipo não-melanoma (115 mil casos novos), seguido pelos tumores de próstata (49 mil), mama feminina (49 mil), pulmão (27 mil), cólon e reto (27 mil), estômago (22 mil) e colo do útero (19 mil).
São esperados 231.860 casos novos em homens e 234.870 em mulheres. De maneira geral, as regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste, as menores incidências.
Os tumores de maior incidência no sexo masculino são o câncer de pele não melanoma (56 mil casos novos), próstata (49 mil), pulmão (18 mil), estômago (14 mil) e cólon e reto (12 mil). E Para o sexo feminino destacam-se os tumores de pele não-melanoma (59 mil casos novos), mama (49 mil), colo do útero (19 mil), cólon e reto (14 mil) e pulmão (9 mil).
Incidência no mundo
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, em 2005, de um total de 58 milhões de mortes ocorridas no mundo, o câncer foi responsável por 7,6 milhões, o que representa 13% de todas as mortes. Os tipos de câncer com maior mortalidade foram: pulmão (1,3 milhão); estômago (cerca de 1 milhão); fígado (662 mil); cólon (655 mil); mama (502 mil). Do total de óbitos por câncer ocorridos em 2005, mais de 70% ocorreram em países de média ou baixa renda (WHO, 2006). Estima-se que em 2020 o número de casos novos anuais seja da ordem de 15 milhões. Cerca de 60% destes novos casos ocorrerão em países em desenvolvimento.

Câncer de Boca

O câncer de boca pode se desenvolver no lábio, principalmente no inferior, e na cavidade oral, que abrange língua, gengivas, assoalho bucal (embaixo da língua), mucosa oral (parte interna das bochechas) e o palato duro (céu da boca).
O cigarro é o principal causador do câncer de boca e os riscos aumentam ainda mais quando o fumante também exagera na bebida alcoólica. Agressões constantes, exposição intensa ao sol, queimaduras em geral, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas são outros fatores que podem levar ao desenvolvimento deste tipo da doença, que geralmente incide em pessoas acima dos 40 anos.
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma ou duas semanas. Pode ocorrer também o aparecimento de ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores, que podem causar sangramento e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço são sinais de câncer de boca em estágio avançado.
Quando o tumor está visível, seu diagnóstico é feito por meio de uma biópsia. Para medir o avanço desse câncer, utiliza-se a tomografia, ressonância magnética e a ultra-sonografia, que verificam os tecidos/órgãos e/ou linfonodos (gânglios) atingidos.
O tratamento de câncer de boca geralmente envolve cirurgia e/ou radioterapia. Para indicar o procedimento adequado, o médico deve analisar se as lesões são iniciais ou se já apresentam disseminação para gânglios linfáticos do pescoço ou para outras regiões do corpo. No primeiro caso, tanto a cirurgia quanto a radioterapia, dependendo da localização de cada tumor, apresentam bons resultados, atingindo uma curabilidade de 80%. Nos casos mais avançados, em que a cirurgia não é possível, utiliza-se a quimioterapia associada à radioterapia.
Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta ao dentista anualmente. Uma dieta saudável, rica em vegetais, legumes e frutas também ajuda na prevenção. Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa).
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Câncer de Colo do Útero

É um tumor que se desenvolve na parte inicial do útero (colo), voltada para a vagina. Geralmente seu crescimento é lento e previsível, o que possibilita o diagnóstico precoce. Quando não detectado, o câncer pode se infiltrar no colo, invadindo o útero, a vagina e os gânglios linfáticos, por onde células cancerosas podem entrar na circulação linfática e migrar para outras partes do corpo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, os principais fatores de risco estão associados às baixas condições sócio-econômicas (que além de retardar o diagnóstico, impedem o tratamento adequado e precoce), ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais e ao tabagismo.. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) está presente em quase 100% dos casos de câncer do colo do útero. Por isso, uma das formas de prevenir a doença é a prática do sexo seguro.
Além disso, toda mulher em atividade sexual, especialmente com idade entre 25 e 59 anos, deve fazer o exame preventivo periódico, o Papanicolau.
A extensão da doença é fator determinante para a escolha do tipo de tratamento. Quando o tumor está restrito à região cervical (porção da coluna que forma o pescoço), a cirurgia aliada à radioterapia, leva à cura na maioria dos casos. Também pode ser utilizada a braquiterapia (radioterapia do colo, por via vaginal) Em casos mais graves, se faz necessária a remoção do útero e dos ovários
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Câncer de Intestino ou Cólon e Reto

São tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. Incide em homens e mulheres na mesma proporção. Diagnosticado precocemente é curável em 75% dos casos.
Entre os fatores de risco estão:
  • Idade acima de 50 anos
  • Histórico familiar de câncer de cólon e reto
  • Dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio e fibras
  • Obesidade e sedentarismo
  • Doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e Doença de Cronh
  • Doenças hereditárias como a Polipose Adenomatosa Familiar (FAP).
Uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio e pobre em gorduras animais, e a prática de exercícios físicos são as principais medidas preventivas contra esse tipo de câncer.
Os principais sintomas são fezes com sangue,, anemia de origem indeterminada, emagrecimento acentuado, dor abdominal, massa abdominal, constipação, diarréia, náuseas, vômitos e fraqueza.
A cirurgia para retirada da parte do intestino afetada e dos linfonodos próximos a esta região é o tratamento mais recorrente para esse tipo da doença. Após o tratamento cirúrgico, a radioterapia associada ou não à quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade da volta do tumor.
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Câncer de Estômago

Também conhecido como câncer gástrico, o câncer de estômago tem como fator de risco preponderante, além do tabagismo, uma alimentação pobre em vitamina A e C, carnes e peixes, ou ainda com um alto consumo de nitrato, alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal. A má conservação dos alimentos e a ingestão de água com alta concentração de nitrato também estão relacionados com a incidência do câncer de estômago.
A anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12), as lesões pré-cancerosas como a gastrite atrófica e metaplasia (transformação do tecido) intestinal e as infecções gástricas pela bactéria Helicobacter pylori também podem ter relações com o aparecimento da doença. Pessoas fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer.
Por isso, para prevenir o câncer de estômago é fundamental manter uma dieta balanceada composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras. Além disso, é importante o combate ao tabagismo e diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.
O câncer de estômago não apresenta sintomas específicos, porém, perda de peso, fadiga, sensação de plenitude gástrica, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna ou mesmo o desenvolvimento de um câncer. Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de linfonodo (íngua) na região inferior do pescoço indicam o estágio avançado da doença.
Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago são homens com mais de 50 anos. Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra, houve um declínio da incidência do câncer gástrico, mas países da América Latina, como Costa Rica, Chile e Colômbia, ainda apresentam alta taxa de mortalidade. O maior número de casos de câncer de estômago ocorre no Japão, cerca de 780 casos por 100.000 habitantes. Não se sabe ao certo o motivo, mas estudos apontam o tipo de alimentação como uma das causas desta alta incidência.
A cirurgia é a principal alternativa terapêutica para o câncer de estômago. A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários que, associados à cirurgia, podem determinar melhor resposta ao tratamento.
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Câncer Infantil

Embora o câncer não seja muito comum em crianças, é a terceira maior causa de morte infantil atrás apenas de acidentes e doenças infecciosas. Suas causas são desconhecidas, mas sabe-se que, de maneira geral, as crianças não herdam ou nascem com câncer. De acordo com recomendações do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), os pais devem ficar alerta para os seguintes sintomas:
  • Febre prolongada
  • Hematomas e manchas roxas sem que a criança tenha se ferido
  • Anemia aguda
  • Aumento dos gânglios (ínguas), com ou sem dor no local
  • Dor e inchaço nas articulações (juntas)
  • Dores que fazem a criança parar de brincar ou acordar à noite
  • Dor constante em uma das pernas ou braços, com ou sem inchaço e vermelhidão
  • Dor de cabeça freqüente, principalmente de manhã ou acompanhada de vômitos
  • Perda do equilíbrio
  • Inchaço na barriga
  • Nódulos que se palpa na barriga, com ou sem dor
  • Reflexo branco na pupila, quando é tirada fotografia com flash
  • Sangue na urina
  • Pressão alta
  • Aumento do escroto ou endurecimento de um dos testículos
Quando diagnosticado na fase inicial, o câncer infantil pode ser curado em cerca de 70% dos casos.
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Câncer de Laringe ou de Garganta

Esse tipo de câncer engloba as cordas vocais, onde se localiza a maior parte dos tumores, e a laringe supraglótica, isto é, acima das cordas vocais.
O câncer de laringe é responsável por aproximadamente 25% dos cânceres que atingem a região da cabeça e do pescoço e, assim como no câncer de boca, os fatores de risco que mais se destacam são o tabagismo e o alcoolismo.
Seu principal sintoma é alteração na voz, a rouquidão. Nas lesões avançadas, o paciente costuma sentir dor, dificuldade em engolir e sensação de “caroço na garganta”. Também em estágios mais avançados da doença, o tumor pode bloquear a passagem de ar, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para respirar.
Para diagnosticá-lo é necessário realizar uma laringoscopia, exame feito com anestesia tópica. O procedimento é realizado pela boca, com o paciente sentado, o que permite ver detalhadamente as estruturas da laringe.
Inicialmente, a principal forma de tratamento é a retirada cirúrgica, e algumas vezes apenas essa cirurgia basta. Posteriormente o paciente é encaminhado para tratamento com quimioterapia ou radioterapia
Muitos pacientes apresentam dificuldades de deglutição e, por isso, recomenda-se que sejam acompanhados pelo médico e por um nutricionista.
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Câncer de Mama

É o mais freqüente entre mulheres nas regiões sul e sudeste do Brasil, excluindo o câncer de pele não-melanoma. Alguns fatores ajudam a explicar essa alta incidência. Além dos antecedentes familiares, adiamento da primeira gestação, administração de hormônios por vários anos, após a menopausa, tabagismo e alcoolismo crescentes entre as mulheres.
O diagnóstico começa com a observação de qualquer alteração nas mamas, como aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou embaixo do braço; mudança no tamanho ou no formado da mama; alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da auréola; secreção contínua por um dos ductos; retração da pele da mama ou do mamilo (papila); inchaço significativo ou distorção da pele.
Quando detectado precocemente, principalmente quando o câncer ainda não se espalhou por outros tecidos e órgãos, a possibilidade de cura é muito grande e o tratamento muito menos agressivo. Nesse sentido, mulheres acima de 40 anos devem fazer anualmente exames de mamografia associada à ultrassonografia. A mamografia permite que o diagnóstico seja feito antes que o tumor torne-se palpável, o que permite que a mama seja preservada e só o local comprometido seja retirado (sectorectomia). O auto-exame também auxilia a detectar o câncer precocemente, com possibilidade de retirada do tumor mesmo sem remover a mama. Por isso, os médicos recomendam que as mulheres apalpem e observem rotineiramente as mamas. Caso haja alguma alteração, um médico deverá ser imediatamente consultado.
Os dois tipos mais freqüentes do câncer de mama são: o carcinoma, que se forma nos ductos, que levam o leite dos lóbulos para o mamilo, e o sarcoma, que se desenvolve nos tecidos de sustentação.
O câncer de mama pode ser tratado por meio de radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou cirurgia. Dependendo das necessidades de cada paciente, o médico poderá optar por um ou pela combinação de dois ou mais métodos. No caso da necessidade de se retirar a mama (mastectomia), os médicos recomendam a cirurgia plástica de reconstrução, um direito da paciente.
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Câncer de Ovário

Embora sua incidência seja menor que a do câncer de mama e de colo do útero, trata-se do câncer ginecológico com maior índice de mortalidade, pois cerca de 70% a 80% dos casos de câncer de ovário são descobertos já em estágio avançado, quando aparecem os primeiros sintomas: dor e inchaço no abdômen, náusea e sangramento.
O antecedente genético é um fator de risco em cerca de 10% dos casos diagnosticados de câncer de ovário, mas nos 90% de casos restantes não se sabe exatamente o que leva a mulher a desenvolver esse tipo da doença. O que se sabe é que quanto maior o período fértil da mulher (período entre a primeira e a última menstruação) maior o risco de incidência.
O exame de ultra-sonografia é capaz de detectar se existem ou não alterações nos ovários. Os cistos que frequentemente aparecem nos ovários são benignos (com raras exceções), enquanto tumores sólidos necessitam de investigação para afastar uma lesão maligna.
O diagnóstico também pode ser feito por meio da análise da presença de marcadores tumorais no sangue da paciente, como o CA 125, o CEA ou o beta-HCG. A desvantagem dos marcadores é que eles podem apresentar variações em seus resultados ou não indicar a presença de tumor quando este se encontra em estágio inicial.
O tratamento mais utilizado contra o câncer de ovário é sua retirada cirúrgica, acompanhada de quimioterapia.
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Câncer de Pele

O câncer de pele do tipo não-melanoma é o de maior incidência no Brasil. Ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele, que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor. Já o melanoma, apesar de menos freqüente (4% a 5% dos casos), é muito mais perigoso, respondendo por 20% dos casos de morte devido ao câncer de pele.
Os principais sintomas deste tipo da doença são: manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em quatro semanas; mudança na textura da pele ou dor.
A radiação ultravioleta (presente nos raios solares e nas cabines de bronzeamento artificial) é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele, pois esses raios danificam o DNA das células da pele. É importante lembrar que o efeito da radiação ultravioleta é cumulativa, ou seja, mesmo depois de parar de se expor ao sol, as alterações da pele podem se manifestar anos depois. Por isso é importante evitar a exposição solar prolongada, principalmente nos horários entre 10 e 15 horas, e aplicar protetor solar mesmo nos dias nublados.
Além da exposição prolongada aos raios solares, pessoas que apresentam histórico familiar de câncer de pele, pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros têm maior propensão a desenvolver a doença.
Quando detectado precocemente, o câncer de pele tem cura. O principal tipo de tratamento é a cirurgia, seguida pela radioterapia.
Leia Mais: Câncer de Pele – Auto-Exame
Os efeitos dos raios solares são cumulativos e decorrentes da exposição crônica ao sol desde a infância. Além do uso diário de protetor solar, é importante fazer uma auto-avaliação regular da pele para detectar precocemente qualquer lesão que possa sugerir um câncer da pele. Alguns sinais que merecem atenção:
  • Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida.
  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho.
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Confira abaixo como fazer um auto-exame da pele. Ao perceber qualquer sinal ou mancha, procure um dermatologista.
Método para realização do auto-exame:
  • Observe se rosto, especialmente o nariz, lábios, boca e orelhas. Observe em seguida o couro cabeludo e o pescfoço em toda sua extensão.
  • Cheque suas mãos com cuidado, incluindo os dedos e debaixo das unhas, checando os antebraços e braços em toda sua extensão.
  • Observe seu tórax. Se você é mulher, examine as mamas incluindo a região inferior.
  • Para observar as costas, use um espelho de mão refletindo sua imagem em um espelho maior. Faça uma exploração completa descendo da altura do pescoço até a região lombar (parte inferior das costas).
  • Continue observando atentamente das coxas até os pés. Sente-se ao final e examine com cuidados os pés incluindo os dedos, as unhas e a região plantar (sola dos pés). Finalmente observe a área genital com o auxílio do espelho de mão.
Fonte:
  • Prof. Dr. Jayme de Oliveira Filho
    www.sbd.org.br
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Câncer de Pele - Melanoma

O melanoma é um tipo de câncer de pele extremamente agressivo que, ao contrário dos carcinomas (maioria dos cânceres de pele), não se desenvolve na superfície, mas sim em camadas mais profundas - no melanócito (célula que produz a melanina ou pigmento da pele).
Apesar de estar relacionado com a radiação solar, já que atinge células que se mobilizam quando o indivíduo se expõe ao sol, não há nenhuma prevenção específica contra este tipo da doença. As últimas pesquisas sobre o tema comprovaram que ainda não foi desenvolvido um filtro solar capaz de proteger totalmente contra esse tipo de câncer.
Além da exposição à irradiação solar, a proliferação do melanoma está intimamente relacionada a fatores imunológicos, ou seja, geralmente se manifesta quando o organismo está debilitado.
O melanoma apresenta alta incidência de metástases, principalmente em órgãos nobres como pulmão, fígado e cérebro. De difícil tratamento, esse tipo da doença não responde bem à quimioterapia, por isso o tratamento mais utilizado é a imunoterapia.
Leia Mais: Câncer de Pele – Melanoma – Regra do ABCD
É muito importante que você saiba a diferença entre um sinal "inofensivo" e um melanoma (tipo maligno de câncer da pele). Manchas congênitas (que nascem conosco) e pintas que merecem atenção especial. Os sinais abaixo podem caracterizar, dependendo do seu padrão, im câncer da pele. Por isso, é fundamental fazer o auto-exame periodicamente e prestar atenção em eventuais mudanças dos sinais. Veja abaixo as diferenças de aparência, cor, forma e tamanho entre os sinais benignos e malignos (possivelmente um melanoma).
A - Assimetria:
Alguns melanomas malignos são assimétricos no estágio precoce. Já os sinais inofensivos são redondos e simétricos.
B - Borda:
Normalmente, os melanomas malignos apresentam bordas irregulares. Os sinais comuns, pelo contrário, têm bordas lisas e regulares.
C - Cor:
Tons que variam entre castanho escuro e preto são, geralmente, o primeiro indício de um melanoma maligno. Os sinais benignos apresentam, na maioria das vezes, só um tom de castanho.
D - Diâmetro:
O melanoma maligno tem muitas vezes, um diâmetro superior a 6mm. Os sinais, na maioria dos casos, não passam de 6mm (dimensões de uma borracha de lápis).
Fonte:
  • Prof. Dr. Jayme de Oliveira Filho
    www.sbd.org.br
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Câncer de Próstata

As causas do câncer da próstata são ainda ignoradas, mas sabe-se que alguns homens têm maior predisposição a desenvolver o problema. A chance é maior quando existem casos familiares. Obesidade, vasectomia e excesso de atividade sexual, lembrados como possíveis causadores do câncer da próstata, parecem não ter qualquer vínculo com o surgimento da doença.
O câncer da próstata é curável em 70% a 90% dos pacientes quando identificado nas fases iniciais. Quando o câncer se expande e atinge tecidos vizinhos ou se alastra pelo organismo só é controlado em 30% a 40% dos pacientes. Isso explica os esforços dos especialistas para identificar precocemente a doença.
Urologistas recomendam que todo homem com mais de 50 anos (ou mais de 40 anos, quando existem casos na família) realizem anualmente o toque da próstata, a dosagem no sangue do chamado antígeno prostático específico (PSA), e, quando necessário, o estudo de ultra-som transretal.
Pacientes com tumores restritos à glândula são tratados com cirurgia ou com radioterapia e, quando o tumor estende-se para os tecidos vizinhos ou atinge outros órgãos, costuma-se indicar o tratamento hormonal. A terapia hormonal é também utilizada para poupar o paciente de procedimentos mais agressivos.
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Câncer de Pulmão

Entre todos os tipos de câncer, o de pulmão é o mais letal. Isso acontece porque é um tipo da doença que não apresenta sintomas em sua fase inicial. Na maioria dos casos só é descoberto em estágio avançado, quando o paciente apresenta sintomas como tosse diferenciada, tosse com sangramento, falta de ar e dor no tórax.
O tabagismo é o principal fator de risco para câncer de pulmão. Dos casos de câncer diagnosticados, 85% são em fumantes, sendo que dos 15% restantes aproximadamente 5% são fumantes passivos.
Além do tabaco, há outros agentes químicos que afetam principalmente as vias aéreas, que podem levar ao desenvolvimento de um câncer de pulmão, como arsênico, níquel, cádmio, cromo, radônio, asbesto e berílio. Irradiações, antigas lesões pulmonares, hábitos alimentares, fatores genéticos e históricos familiares também podem contribuir.
As pessoas que apresentam os sintomas do câncer de pulmão, geralmente, devem fazer um raio-X do tórax complementado por uma tomografia computadorizada. Para que haja confirmação do diagnóstico é preciso retirar e examinar uma parte do tecido suspeito, ou seja, fazer uma biópsia. A partir da confirmação, é preciso analisar seu grau de avanço para determinar qual o tratamento mais indicado.
Para tumores detectados precocemente, o tratamento com maior probabilidade de cura é a retirada cirúrgica. A quimioterapia é utilizada na maioria dos casos exclusivamente ou combinada com cirurgia. Já a radioterapia é utilizada em poucos casos quando o tumor é pequeno, mas não pode ser retirado cirurgicamente.
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Leucemia

A leucemia é a proliferação anormal e desordenada dos leucócitos, células produzidas na medula óssea, prejudicando a produção das outras células do sangue, como glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas. Nesse sentido, seus principais sintomas são: palidez, anemia, sangramentos no nariz e na gengiva, além do aparecimento de hematomas (equimoses) e de pequenas manchas vermelhas na pele (petéquias). O paciente também pode apresentar febre e infecções, pois apesar de produzir grande quantidade de glóbulos brancos, eles não atuam na defesa do organismo, conforme sua função original.
Existem evidências da maior incidência de leucemia aguda, principalmente mielóide em crianças portadoras do gene de Síndrome de Down. Fatores genéticos, químicos (exposição a substâncias como benzeno e radiação), ambientais (lugares muito poluídos) são elementos estimuladores de diversos tipos de câncer, entre eles a leucemia.
A leucemia se divide em dois grupos:
  • Leucemia linfóide aguda ou linfoblástica - alteração nos linfoblastos (glóbulos brancos imaturos). Um de seus principais sintomas é o aumento (formação de ínguas) dos gânglios, linfonodos, baço e rins. Este tipo da doença é mais comum em crianças (de 3 a 9 anos) e apresenta um bom prognóstico, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. Em cerca de 80% dos casos o paciente é curado sem que haja reincidência.
  • Leucemia mielóide ou mieloblástica – mais comum em adultos acima dos 35 anos, esse é um tipo mais raro de leucemia e sua probabilidade de cura sem reincidência é menor.
O tratamento varia de acordo com o tipo da leucemia, mas geralmente a principal estratégia contra a doença é a aplicação da quimioterapia sistêmica, que age de forma abrangente, com duração de um a dois anos. Isso porque, mesmo com a aplicação dos medicamentos quimioterápicos, algumas células cancerosas podem não ser atingida nas primeiras aplicações, levando o paciente a ter recaídas.
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Linfoma de Hodgkin

É uma neoplasia maligna que tem origem nos linfonodos (gânglios), importantes no combate a infecções. Afeta principalmente homens (60%) entre 20 e 30 anos. Suas principais características são: aumento do tamanho dos linfonodos e hipertrofia (aumento de volume) do baço e muitas vezes do fígado. Também pode haver aumento do número dos leucócitos no organismo, além de anemia, febre constante, sudorese noturna e perda de peso.
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Linfomas Não-Hodgkin

Por razões ainda desconhecidas, o número de casos de Linfomas Não-Hodgkin, que incluem mais de 20 tipos diferentes, praticamente duplicou nos últimos 25 anos, especialmente entre pessoas acima de 60 anos.
Segundo o Instituto Nacional do câncer, apesar da causa deste tipo de câncer ainda ser desconhecida, há alguns fatores de risco a serem destacados:
  • Sistema imune comprometido - Pessoas com deficiência de imunidade em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma;
  • Exposição Química - Os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença;
  • Exposição a altas doses de radiação.
  • Entre os sintomas, destacam-se o aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso inexplicada.
    A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia, ou com uma combinação de ambas, porém, a imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento, isoladamente ou associada à quimioterapia

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